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Madeira

Assimetrias sociais "são tornadas ainda mais evidentes na época natalícia", diz Miguel Castro

Chega promove acção de proximidade no Funchal, para auscultar população quanto aos desafios que continuam a afectar os trabalhadores e as famílias

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As assimetrias sociais são "tornadas ainda mais evidentes na época natalícia", alertou hoje o presidente e líder da bancada parlamentar do Chega-Madeira, Miguel Castro, citado em comunicado de imprensa.

“A realidade é que estamos na região do país com o segundo mais alto de pobreza e de exclusão e onde é cada vez maior o fosso económico entre ricos e pobres. A isto se juntam as dificuldades que muitas famílias estão a sentir em aspectos básicos da vida, tais como a alimentação, a habitação, o apoio escolar aos filhos e a cobertura médica. Isto preocupa-nos, ainda mais porque o governo insiste que está tudo bem e a negação não é a forma de estar na vida política”, frisou o dirigente regional do Chega, que esta tarde irá promover uma acção de proximidade junto da população do Funchal.

"O objectivo da mesma é expressar aos cidadãos votos de Boas Festas e auscultá-los quanto aos desafios que continuam a afectar os trabalhadores e as famílias", os quais, recorda o Chega, "não desaparecem, nem são aliviados, no mês em que se celebra o Natal", refere a mesma nota.

“A proximidade à população sempre foi uma das nossas grandes marcas como partido, por isso faz todo o sentido, ainda mais nesta altura especial do ano, estar na rua, falar com as pessoas, ouvir as suas reivindicações e perceber as expectativas que têm quando ao novo ano e ao futuro, pois apenas ouvindo as pessoas conseguiremos melhor corresponder à confiança que em nós depositam”, sustenta Miguel Castro.

O comunicado termina com um recado para os restantes partidos com assento parlamentar: "Os últimos meses de actividade parlamentar têm sido exigentes e sentimos o incómodo que causamos junto de certos partidos, mais interessados em defender ideologias retrógradas ou em ganhar um lugar ao sol junto do PSD. Porém, o que nos move é a defesa dos interesses comuns dos madeirenses e porto-santenses, pelo que vamos continuar a ser incómodos e determinados, doa a quem doer”.