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Governo Regional Madeira

Prolongamento da Pontinha fora do programa e taxa turística avança

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Miguel Albuquerque entregou, esta manhã, no parlamento, o Programa do XIV Governo Regional que inclui as prioridades que constavam do programa eleitoral da coligação PSD/CDS e acolhe praticamente tudo o que foi negociado com o PAN.

“As prioridades são as que constam do manifesto eleitoral e resultam, também, de uma auscultação exaustiva que fizemos, ainda antes da campanha eleitoral, aos vários sectores da sociedade civil", afirmou, logo após entregar o programa ao presidente da ALM.

A conclusão do novo hospital e reforço das capacidades do SESARAM estão entre as prioridades, bem como o reforço do investimento em habitação a custos controlados e para renda acessível.

O presidente do Governo Regional garante que continuará a redução da carga fiscal e o investimento em melhor educação e aposta nas áreas tecnológicas.

“Em primeiro lugar, vamos prosseguir o caminho da consolidação orçamental, das boas contas públicas e redução progressiva da dívida da madeira porque isso dá credibilidade e, sobretudo, segurança para o futuro. Vamos manter o percurso de crescimento económico em todos os sectores, garantir a coesão social e a intervenção tendo em vista a melhoria dos rendimentos dos nossos concidadãos e assegurar alguns sectores que, neste momento, são prioritários", explicou.

Além daquelas prioridades, reforça o investimento na captação e distribuição dos recursos hídricos e na transição energética.

As medidas negociadas com o PAN estão praticamente todas no programa uma vez que, como disse Albuquerque, também eram preocupações do PSD e do CDS.

O que não avança nos próximos quatro anos é o prolongamento do molhe da Pontinha porque a prioridade é concluir a obra do novo hospital.

O PAN defende a criação de uma taxa turística regional e Albuquerque confirma que essa medida vai avançar, provavelmente já no próximo ano, mas depende de negociações com a Associação de Municípios da RAM.

“Estamos em articulação com a AMRAM no sentido de haver um entendimento, na taxa turística, com as câmaras municipais. A taxa turística obriga a uma consignação das verbas cobradas para melhoria das infraestruturas turísticas", sublinhou.