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Madeira

Costa ataca democracia como se nada fosse

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Foto VH

Sebastião Bugalho, colunista do jornal Expresso e comentador político da SIC Notícias foi muito crítico à “falta de memória” e “coerência política” da extrema esquerda em Portugal, incluindo no pacote Partido Socialista.

“Esta capacidade da esquerda dizer uma coisa e noutro dia dizer outra, não mudou”, afirmou lembrando que eram contra o Euro, contra a NATO. “Mais extraordinário é como sai impune”, sendo entendido pelas vitórias que tem alcançado nos actos eleitorais.

Enquanto cidadão disse que lhe indigna que este governo traia a memória do 25 de Novembro e que António Costa, primeiro-ministro demissionário “ataque o Presidente da República, a procuradora da república e a oposição democrática usando o palácio de São Bento como se nada fosse”, expressou recebendo uma ovação da plateia.

O jornalista questionou os motivos pelos quais a esquerda quer esquecer importância da data do 25 de Novembro, justamente por ser “conveniente”, respondeu para a plateia onde estava Alberto João Jardim entre outras figuras, como o presidente do Município de Câmara de Lobos que promove este ciclo de conferências que decorrem no Museu de Imprensa.

Passado este tempo todo, Bugalho assiste a uma divisão do país, Norte (liberal e democrático) e Sul (neoliberal é esquecido), mas, se calhar era importante perceber porque é que a Sul não conseguiu essa transição para o desenvolvimento. Talvez se tivesse outra voz, outra atenção, tivesse outra representatividade ou os centros de decisão não fossem tão surdos, fosse mais democrático, mais desenvolvido”.

Conclui que “passados 50 anos continuamos na mesma luta”, mas antes recordou a luta entre ingleses e franceses, em maioria (7 para 1) onde era proibido os ingleses morrerem sem matar pelo menos sete franceses, “basicamente nas próximas eleições, quem for de direita tem de pensar assim”, opinou recebendo a última ovação da conferência.