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Marcas da Governação

Num período particularmente desafiante para o Governo, fez-se o combate à pandemia e à inflação

Os acontecimentos recentes no nosso país conduziram-nos ao fim de um ciclo de governação liderado por António Costa. De 2015 a 2023, ficaram evidentes marcas de governação do Partido Socialista, reconhecidas pela larga maioria dos portugueses, mas que beneficiaram também, na maioria dos casos, quem reside na Madeira.

Em termos de emprego e rendimentos, entre 2015 e 2023, promoveu-se o aumento do salário mínimo em 50%, um aumento continuado dos salários médios, a redução do desemprego de 12,9% para 6,1% e chegamos ao presente ano com a população empregada em máximos históricos. Os reformados e pensionistas assistiram a um aumento médio das pensões de 23% desde 2016, enquanto os mais jovens foram apoiados com o IRS zero, a redução das propinas e uma maior aposta nas qualificações. Isto sem esquecer a reforma do Trabalho em Portugal com a Agenda do Trabalho Digno.

Num período particularmente desafiante para o Governo, fez-se o combate à pandemia e à inflação com apoios sem precedentes às empresas e às famílias, neste caso com a garantia para a infância, creches e manuais escolares gratuitos.

Desde 2015, com um Governo liderado pelo Partido Socialista, Portugal assegurou a redução da dívida pública e sustentabilidade das finanças do país, assistindo ainda ao primeiro excedente orçamental da história da nossa democracia. Foram 7 anos a convergir com a União Europeia, crescendo economicamente a um ritmo 10 vezes superior à média anual dos 15 anos anteriores. Portugal foi mesmo o segundo país da União Europeia que mais cresceu em 2022, assumindo-se líder europeu na transição climática e antecipando a neutralidade de carbono para 2045.

É com estes indicadores que seguimos para um novo combate eleitoral, a 10 de Março de 2024. São estas marcas de governação que demonstram que a melhor solução para o país, continua a ser o Partido Socialista.

É verdade que as Legislativas Nacionais de 2024 serão precedidas de eleições internas no Partido Socialista, mudando lideranças, nacionais e regionais, mas isso significa apenas que o Partido Socialista estará ainda melhor preparado e mais organizado para dar a Portugal e aos portugueses as respostas necessárias. É isso que naturalmente emerge do debate de ideias, da troca de argumentos, do saudável confronto posicionamentos e estratégias, e é isso que espero do meu partido e dos vários candidatos.

Por cá, temos um Governo Regional que teme comparações de indicadores, nas mais variadas áreas da Governação, pois na grande maioria delas, a Região Autónoma da Madeira ocupa a cauda do pelotão de todas as regiões do país. Nem os inúmeros autoelogios, nem a habitual tacanhez dos falsos pioneirismos, conseguem disfarçar o óbvio nem camuflar as estatísticas oficiais. Várias vezes o disse, e repito-o novamente. Se há um partido que governa a Região há quase 50 anos, a culpa não pode ser dos outros.

A nossa democracia precisa do Partido Socialista! Portugal e a Madeira precisam do Partido Socialista! O Partido Socialista dirá sempre: presente!