Para o deputado eleito pela CDU, Edgar Silva, as intervenções hoje proferidas por ocasião da tomada de posse do novo governo foram “discursos da perpetuação das antigas política no essencial, quer o presidente do governo, quer o presidente da assembleia, que assume os compromissos no sentido de dizer que haverá um prolongamento do mesmo, no essencial, das mesmas políticas, das mesmas opções, ou seja, foi mais do mesmo”, considera.

Para o também líder comunista na Região “no essencial não há um pingo de novidade. Disto tudo o que é que se pode tirar como um acontecimento, como algo de novo? Zero, absolutamente zero”, critica.

Confessa ter ficado “desapontado por não encontrar nada que nos diga da realidade concreta da vida das pessoas, nada sobre os problemas gravíssimos que hoje se colocam na vida de milhares de famílias nesta terra. Neste Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza não há uma palavra sobre aquele que é o maior problema que é o da desigualdade, não há uma palavra, uma orientação, um compromisso, zero”, reafirma, ao lembrar que a Madeira é “a Região que é a mais desigual de todo o país”.