Velhos reformados e pensionistas estão a ficar para trás...

Os nossos velhos reformados e pensionistas não se esquecem de terem sido rotulados como: a peste grisalha, por ditos social-democratas e pasme-se!, acolitados por democratas-cristãos, tendo estes cometido pecado... hoje, a situação difere no modo dialogante de promessas do governo. Os aumentos das reformas são objectivamente diminutas face ao aumento sem freio dos preços e serviços essenciais.

As pensões minguam, os lucros aumentam e a taxação bilionários dos lucros 'caídos do céu' - não se fazem... porquê?

O primeiro-ministro afirmou em Junho do p.p. que a Lei 53-B/2006 seria escrupulosamente cumprida, mas no próximo ano, negará o compromisso assumido(!). Palavra dada é palavra honrada, como ele disse - é uma falácia! Não cumprirá com os critérios fixados na lei que apontavam para aumentos entre os 7,1% e os 8%, cortando-os para 4,43 e 3,53%. Exemplo: uma pensão de pouco mais de 500 euros, o aumento seria de 40 e poucos euros e passará a não atingir 25 euros(!). Inqualificável! A meia pensão a atribuir em Outubro (só acreditamos quando concretizada) é um presente 'envenenado'!

Urge concretizar um cabaz de produtos e serviços essenciais com preços tabelados, reduzir o IVA do gás e electricidade de 23 para 6% e diminuir o preço da bilha de gás.

Que espera o governo para tomar medidas? Quer engrossar, ainda mais, os 2,3 milhões de pobres? Para situações urgentes, hajam resoluções prementes.

Os pobres não podem continuar a sobreviver do assistencialismo caritativo, de cabeça baixa e de mão estendida!

Vítor Colaço Santos