Madeira

“Braço-de-ferro” do SESARAM pára rastreios do cancro da mama

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O JPP considera lamentável o Conselho de Administração do SESARAM "manter um braço de ferro com os profissionais do rastreio do cancro da mama, prejudicando as utentes da Região”. 

O deputado Paulo Alves lembra que “esta não é uma situação nova”. “Neste momento, os gabinetes móveis do rastreio ao cancro da mama estão parados e há meses que não se fazem as leituras aos exames”, situação “gravíssima quando estamos a falar de uma doença que tem vindo a aumentar entre as mulheres”.

"O cancro da mama é aquele que maior prevalência tem entre as mulheres e o rastreio é uma forma de prevenção importantíssima “pois permite detetar, atempadamente, a doença e assim, diminuir a mortalidade”, frisou.

Paulo Alves destacou que “tudo isto não passa de uma opção política” pois, para o JPP, “é condenável que o Governo Regional opte por aumentar o Conselho de Administração, de 3 para 5 elementos, e não opte por investir nos profissionais necessários ao rastreio do cancro da mama, valorizando o seu trabalho e alocando àquela unidade, de forma fixa, médicos radiologista”.