Comunidades Madeira

“Onde não pode haver matéria de guerrilha é em relação às comunidades”

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Fotos Rui Silva / ASPRESS

Paulo Cafôfo no Fórum Madeira Global 2022

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafofo, aproveitou o palco não apenas para palavras de circunstância, mas também para lançar seis desafios.

A começar pela “participação política e do exercício da cidadania”, para “reforçar para valorizar as nossas comunidades”. Cafôfo quer “ampliar a nossa representação” além-fronteiras. Diz que este é um grande desafio que se coloca aos partidos políticos e Assembleia da República, por entender que importa “melhorar o sistema eleitoral” para que a comunidade emigrante “possa também ter participação directa na eleição legislativa” regional.

A “cooperação institucional” é outro dos propósitos. “Onde não pode haver matéria de guerrilha é em relação às comunidades”, avisou. “É bom que haja aqui uma colaboração entre serviços do Estado e das regiões autónomas para benefício das comunidades”, reclamou. “Devemos dar esse exemplo”, complementou, tendo o presidente do Governo Regional sentado na fila da frente.

A “ligação às comunidades e entre as comunidades” é outras das apostas. Neste particular destaca a “importância do associativismo”. A capacitação social, tendo em conta o envelhecimento e empobrecimento de muitos emigrantes. Neste caso propõe a intervenção do Estado no sentido de apoiar os mais desfavorecidos.

A participação económica e o seu efeito reprodutivo na economia foi outra das notas, para o qual existe um programa nacional de apoio ao investimento da diáspora.

A propósito da rede consular, Paulo Cafôfo prometeu dar um “impulso reformista” para garantir uma melhor resposta junto dos emigrantes.

O Fórum Madeira Global 2022, a reunião magna das Comunidades Madeirenses, realiza-se ao longo do dia de hoje no Centro de Congressos da Madeira.