Madeira

PS lamenta "retrocesso democrático no Porto Santo"

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O vereador do Partido Socialista na Câmara Municipal do Porto Santo critica a atitude do executivo municipal, liderado pela coligação PSD/CDS, de "não dar voz às diferentes forças políticas" na sessão solene do Dia do Concelho.

O partido denuncia que hoje, dia em que o Porto Santo assinala o seu aniversário, a presidência da autarquia "não permitiu que os partidos da oposição usassem da palavra na cerimónia oficial". Um gesto que, no entender de Miguel Brito, configura um “retrocesso na democracia, na liberdade de expressão e no respeito pela representatividade do povo. Este era um dia em que todas as forças políticas tinham o direito à palavra”.

“Este é um alongar daquela que tem sido já uma postura de Miguel Albuquerque enquanto presidente do Governo Regional. É uma postura autoritária e hoje nota-se também aqui no Porto Santo este retrocesso”, lamentou.

Miguel Brito aproveitou também para criticar a "falta de estratégia" da autarquia e do Governo Regional no que diz respeito ao sector do turismo, que é o grande sustentáculo económico da ilha. Tal como referiu, ao longo destes dois anos de pandemia, as entidades governativas deveriam ter preparado o território para receber os turistas com dignidade e segurança. “No nosso entender, esse trabalho ficou muito aquém das expectativas, tanto na requalificação do destino, como também na formação dos nossos recursos humanos”, reparou.