Madeira

GNR é "corpo essencial para defesa da nossa Democracia"

Foto Rui Silva/Aspress
Foto Rui Silva/Aspress

A presidir à cerimónia do 13.º aniversário do Comando Territorial da Madeira da Guarda Nacional Republicana (GNR), o Representante da República na Região Autónoma fez um discurso com fortes elogios a esta força cuja presença no arquipélago, disse, "remonta a mais de cinco séculos, desde a criação da Alfândega do Funchal, em 1477".

No entender de Ireneu Barreto após o "alargamento considerável das suas competências", que ocorreu há cerca de 13 anos, a GNR "tem sabido fazer uma oportuna e profícua leitura", num "contexto regional que é, em alguns aspectos, diferente do quadro nacional", realçando a forma como esta força "tem sabido coordenar, nesta região Autónoma, com as demais forças de segurança e de defesa, o desenvolvimento das suas missões em áreas tão diversas como o controle costeiro, as acções no âmbito da protecção Civil, a defesa e protecção da natureza e do ambiente, e a utilização de meios cinotécnicos, além da fiscalização fiscal e aduaneira", disse.

Ireneu Barreto não deixou de reforçar a intervenção articulada "de forma sensata e coordenada, sem ânsia de protagonismos inúteis, com o único propósito do serviço público, como bem tive ocasião de testemunhar durante a crise pandémica", elogiou tanto a GNR como as demais forças competentes.

"É hoje evidente para todos que a GNR tem conseguido renovar a sua imagem, sendo grande a a confiança que os portugueses nela depositam", disse, frisando que todos perspectivam a Guarda como "um referencial comum: o empenho máximo e a vontade de bem servir a comunidade, com generosidade e disponibilidade. 'Pela Lei e pela Grei' é um lema que honra a instituição e os portugueses", apontou.

Recordou que quando se iniciou como Magistrado do Ministério Público foi com a GNR que operou o combate e a investigação criminal, pelo que falando de experiência própria tem "profunda admiração e reconhecimento", reconhecendo, com justiça, que este é um "Corpo essencial para defesa da nossa Democracia, num mundo em convulsão, em processo de controlo de uma pandemia inesperada e recém-entrado numa crise geopolítica inimaginada", realçou.