"A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 0,826% em Maio (0,805% no mês anterior)", diz esta manhã o INE para a média nacional. "Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 0,857% em Abril para 0,970% em maio. No mês em análise, o capital médio em dívida aumentou 372 euros, fixando-se em 59.614 euros. A prestação média subiu 3 euros, para 260 euros", acrescenta, resumindo o contexto de Portugal.

Já no caso da Região Autónoma da Madeira, a prestação total subiu mais dois euros face a Abril, para 272 euros, sendo este o valor médio mensal para o conjunto dos créditos à habitação contraídos pelos consumidores madeirenses no máximo de quase 3 anos, uma vez que iguala o valor de Agosto de 2019.

Só que na altura a taxa de juro média era de 1,027% e no último mês de Maio ficava-se por 0,782%, o valor mais alto em quase ano e meio, quando em Janeiro do ano passado ascendia em 0,769%.

O capital em dívida também tem vindo a aumentar, agora atingindo em média os 60.281 euros, que por comparação com valor similar, remete-nos a Setembro de 2016, quando há 5 anos e oito meses ascendia a 60.208 euros. Face a Abril de 2022, são mais 327 euros, sendo também a primeira vez desde Fevereiro de 2017 que o capital em dívida ultrapassa os 60 mil euros.

Voltando à prestação total, 233 euros foram para abater na dívida (capital amortizado), mais 1 euro do que em Abril, não havendo de registo no histórico desde Janeiro de 2009 de um valor tão alto. Já os juros também aumentaram um euro, de 38 em Abril para 39 euros em Maio, igualando os mesmo montante dos juros totais que se pagava, em média, em Novembro de 2020.