Mundo

Mais de 400 membros da comunidade LGTBI assassinados nas Honduras desde 2009

Foto EPA/Gustavo Amador
Foto EPA/Gustavo Amador

Mais de 400 membros da comunidade LGBTI foram assassinados nas Honduras desde 2009, mortes que refletem a "discriminação estrutural profunda" que afeta estas pessoas, denunciaram a ONU e o Comissário Nacional para os Direitos Humanos.

Do número total de mortes, pelo menos 15 membros da comunidade lésbica, gay, bissexual, transgénero e intersexo foram assassinados em 2022, disse o organismo hondurenho de direitos humanos em comunicado, por ocasião do Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia.

A mesma entidade salientou que estas mortes apresentam "padrões culturais e estruturais que representam um obstáculo para que as pessoas LGBTI construam e vivam um projeto de vida livre de violência e discriminação".

Em 2021, o Comissário Nacional para os Direitos Humanos nas Honduras registou 74 queixas relacionadas principalmente com ameaças contra a vida e integridade das pessoas LGBTI, e este ano já apresentou 33 queixas.

As Nações Unidas hastearam na terça-feira a bandeira arco-íris do movimento dos direitos LGBTI na sua sede em Tegucigalpa, a capital hondurenha.