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OMS pede à Coreia do Norte mais dados sobre primeiro surto no país

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Foto EPA

A Organização Mundial de Saúde (OMS) manifestou hoje a sua preocupação com o primeiro surto de covid-19 na Coreia do Norte e exortou Pyongyang a fornecer informações completas sobre a extensão da crise e a aceitar ajuda.

"Pedimos à Coreia do Norte para partilhar dados e informações, e estamos a oferecer apoio técnico e fornecimentos, incluindo testes, diagnósticos, medicamentos essenciais e vacinas, prontas a chegar ao país", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa.

A Coreia do Norte reportou, desde o mês passado, mais de 1,8 milhões de casos suspeitos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, com um total de 56 mortes registadas até hoje e com mais de 663 mil pessoas em tratamento.

O chefe da OMS disse estar particularmente preocupado por não ter havido nenhuma campanha de vacinação anti-vírus entre a população norte-coreana, assinalando que " muitas pessoas têm problemas de saúde pré-existentes que as colocam em risco de desenvolver formas graves ou fatais da doença".

Tedros estendeu a sua preocupação a outros Estados em todo o mundo que também não iniciaram campanhas de vacinação, tais como o país de origem da sua família, a Eritreia.