Turismo Madeira

Portos da Madeira recuperaram escalas de cruzeiros mas receberam menos passageiros

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Foto Aspress

Os portos da Madeira receberam, em abril, 62 escalas de navios cruzeiro, registando uma das melhores estatísticas e regressando a valores antes da pandemia, mas perdeu mais de 33 mil passageiros em trânsito, foi hoje anunciado.

"Os Portos da Madeira totalizaram no passado mês de abril 62 escalas de navios de cruzeiro, o que acontece pela primeira vez, nas estatísticas dos meses de abril", lê-se na informação enviada pela Administração dos Portos da Madeira (Apram) à agência Lusa.

Em termos comparativos com o mesmo mês de 2019, antes da pandemia da covid-19, este total corresponde a mais nove escalas no Porto do Funchal (44 em 2019) e mais sete no Porto Santo (duas em 2019)".

A Apram destaca que, "nos últimos 10 anos, só em novembro de 2012, um ano completamente excecional", foram superadas as 64 escalas, uma delas no Porto Santo.

Embora o número de escalas de navios registe um aumento, o mesmo não acontece com os passageiros em trânsito na Madeira, admite.

"Assim, no passado mês de abril registou-se um movimento de 44.810 passageiros, menos 33.639 que no mesmo período de 2019", aponta.

Quanto ao número de tripulantes, refere que passaram nos portos da região "28.784, menos 626, em comparação com o mesmo mês de há três anos".

Em abril, quatro navios de cruzeiro fizeram a sua estreia nos portos da região, nomeadamente, o Celebrity Edge e Scenic Eclipse (Funchal) e os Hebridean Sky e Seabourn Ovation (Porto Santo).

"O Porto Santo tem despertado o interesse dos chamados navios temáticos e de luxo que procuram destinos paradisíacos, sobretudo, numa ótica ambientalista", destaca a Apram.

No mês em análise, que a administração classifica de "um abril excelente", esta ilha somou nove escalas, é mencionado na mesma nota.

A Apram realça que "2020 e 2021 foram anos de resiliência, 2022 é um ano para reconstruir e posicionar os cruzeiros para um 2023 que se espera muito forte, com movimentos de passageiros superiores a 2019, antes do período pandémico".