Pelo menos 222 pessoas morreram em Kiev, 60 das quais civis, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, anunciou hoje o vice-presidente da autarquia da capital ucraniana, Nikolai Povoroznyk.

Em conferência de imprensa para fazer um balanço das vítimas do conflito que começou há três semanas, o autarca disse, citado pela agência noticiosa ucraniana UNIAN, que quatro dos civis que morreram eram crianças.

Desde o início da ofensiva russa, prosseguiu, 889 pessoas ficaram feridas, 241 das quais civis e 18 destes crianças, três condutores de ambulâncias e um médico.

Pelo menos 36 edifícios ficaram danificados, entre os quais seis escolas e quatro jardins de infância.

Através da rede social Telegram, o autarca da cidade, Vitali Klitschko, declarou hoje que pelo menos uma pessoa morreu e 19 ficaram feridas, na sequência de bombardeamentos das Forças Armadas russas nos arredores de Kiev.

Os bombardeamentos russos incidiram em particular em Podil, uma das principais zonas residenciais da cidade, e pelo menos um estabelecimento de ensino também ficou destruído, prosseguiu o autarca: "O inimigo continua a atacar a capital. Durante a manhã, bombardearam uma zona residencial no distrito de Podil. Uma pessoa morreu e 19 ficaram feridas, incluindo quatro crianças".

Seis casas, um jardim de infância e uma escola ficaram danificados, segundo o autarca da capital ucraniana.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, que já provocou centenas de mortos e levou à fuga de milhões de cidadãos ucranianos para os países vizinhos, como a Polónia, a Roménia ou a Moldova.