Poupar em iluminação pública, sem nunca “deixar de iluminar”

Em vários aspectos em que dependemos em grande “força” do petróleo, do gás natural – que não temos e necessariamente importamos - de tudo que está a encarecer a cada dia que passa, não fazemos um mínimo de poupanças.

Continuamos a ter a maioria das nossas cidades com excessiva iluminação pública, nas ruas, que deixam de ter o indispensável para nos sentirmos seguros, orientados, para passar a ser algo semelhante a um dia de sol aberto.

Iluminamos excessivamente, estamos demasiado habituados a ter excessiva e desnecessária luz nas ruas da maioria das nossas cidades.

E ninguém se preocupa com isso, parece que não estamos a viver mais uma crise em força de fornecimento de petróleo e gás natural.

E perdemos totalmente a ideia de que tudo é finito, que nem temos estes recursos, e que os estão a cada dia mais dispendiosos. E cada vez mais dos mesmos dependemos.

Sendo evidente que não podemos de modo algum deixar as ruas das nossas cidades sem luminosidade, pelo perigo que representaria e por ficar demasiado escuro.

Mas também não necessitamos de ter tantas luzes acesas em simultâneo em todas as ruas das cidades em horas excessivas. Há exemplos de cidades do centro-norte europeu, que a partir da meia-noite, fazem grande redução nas ruas demasiado iluminadas.

Cá não se pensa em alternar candeeiros acesos, em reduzir onde possível a quantidade de lâmpadas no mesmo lampião. Nada disso.

Continua tudo na mesma, sendo que já era demasiada, e já se deveria ter diminuindo por desnecessário, mais uma razão, com estes aumentos de custos, de ser feito, e já.

Mas se não houve vontade até agora, agora que tudo está mais caro, vai ficar ainda mais oneroso, teria que haver vontade, e formas de usar menos, utilizar o necessário. o indispensável, e desligar o excessivo, com toda a naturalidade para não o termo que fazer exageradamente quando, não houver alternativas.

Antecipar em vez de ficar sempre até à última, e depois reagir atabalhoadamente.

A Küttner