A toda a hora defrontamo-nos com a dura e infeliz realidade. São pedintes sentados no chão nas artérias com mais movimento na cidade. Uma triste situação que merece a nossa atenção e resposta eficaz. Mas cada caso é um caso e uns são difíceis de resolver. Apesar dos esforços continuados que se fazem e continuarão a fazer.

Mas outros, nem por isso. Por exemplo, bem que podia haver forma de impedir que cidadãos estrangeiros disfarçados de “turistas” à chegada virem outra coisa durante a permanência e venham fazer temporadas por aqui e pelo chão na pedincha. Mas com dinheiro para passagem aérea. E a actividade é tolerada, designadamente pelas autoridades, até que eles resolvam partir.

Como se não bastassem os falsos pedintes importados chegam agora os carteiristas. “Turistas” da treta quando chegam, tal como os outros, até alugam carro nas rent-a-car do aeroporto. Nem por acaso, são oriundos do mesmo país. Vêm atormentando turistas verdadeiros que, por exemplo, como resulta de noticia neste publicada, visitam o Cabo Girão. Mas não só. Bem que fez o governo em anunciar o pagamento de entradas para aquele local. E este nem era argumento de que nos tivesse lembrado no momento.

Não deverá haver muita dificuldade em identificar este tipo de gente criminosa logo à chegada ao aeroporto e mandá-los de volta. A cidade capital de um destino turístico que se quer de excelência não pode descuidar-se com este tipo de estranhas organizações que exploram o próximo, promovem a criminalidade e degradam a imagem da nossa terra.

Entretanto a PSP, logo no dia seguinte ao da notícia, mostrando grande eficácia deteve dois desses carteiristas. A rapidez é louvável, digna de registo e elogio.