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Ministra da Cultura lamenta morte da artista açoriana Maria José Cavaco

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A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou hoje "profundamente" a perda da artista plástica açoriana Maria José Cavaco, que morreu na quarta-feira aos 54 anos.

"A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamenta profundamente a morte da artista plástica Maria José Cavaco (1967-2022)", pode ler-se numa nota de pesar hoje divulgada pelo Ministério da Cultura.

No texto, a governante salientou que a obra de Maria José Cavaco "se constitui de forma clara num triângulo entre o corpo, a casa e o horizonte", e "explorou essencialmente a pintura, muitas vezes em cruzamento com outros meios de expressão".

"Maria José Cavaco realizou ao longo das últimas décadas uma obra segura, reveladora de um imaginário poético, sensível ao cruzamento das artes visuais com a literatura, recorrendo sempre a várias técnicas e materiais, para evocar a história da pintura numa ideia de território, particularmente atenta à especificidade paisagista da insularidade açoriana", assinala ainda Graça Fonseca.

A governante considera que "atempadamente, o Arquipélago -- Centro de Artes Contemporâneas realizou no ano de 2021 a primeira grande exposição retrospetiva do seu percurso, 'Lugares de Fratura', onde foi possível descobrir um vasto corpo de trabalhos realizados entre 2000 e a atualidade".

"Para além do seu trabalho artístico, Maria José Cavaco foi também professora do ensino secundário e superior, integrou o Conselho Regional de Cultura dos Açores, desde 2018, e foi consultora para as Artes Visuais do Centro Municipal de Cultura de Ponta Delgada", destaca também Graça Fonseca.

A artista plástica açoriana Maria José Cavaco morreu na quarta-feira, aos 54 anos, deixando um importante legado à pintura nos Açores, com mais de uma dezena de exposições individuais, de acordo com o Governo Regional.

Maria José Cavaco nasceu em Ponta Delgada em 1967, licenciou-se em Pintura pela Universidade de Lisboa em 1990 e concluiu o Doutoramento em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos, no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), em 2017.