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PPM preocupado com fecho de empresas e aumento dos preços na Madeira

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O Partido Popular Monárquico Madeira (PPM M) mostra-se preocupado com as palavras do presidente da Associação Comercial e industrial do Funchal (ACIF) sobre o fecho de várias empresas da Região, principalmente as pequenas e médias empresas, que ainda não recuperaram totalmente a sua liquidez financeira devido à pandemia. Um assunto que o coordenador e candidato às próximas eleições Paulo Brito já havia abordado.

Perante as declarações do presidente da ACIF, pediu a redução do IRS às empresas, assim como a redução do valor do IVA e a baixa do valor dos combustíveis, referindo que se os Açores "fizeram sem medos", a RAM também o pode fazer.

O candidato apela ainda ao Governo Regional para que discuta a lei aprovada em Assembleia da República, que dá conta de um subsídio excepcional aos empresários do continente, mas que deixa de fora os empresários das regiões autónomas (Decreto de lei n°109-B/2021 de 7 de Dezembro). 

"Esperamos que as lamentações nos meios de comunicação social da sra. secretária Rita Andrade não se fiquem só pelos meios de comunicação social e aja em conformidade para que o subsídio se estenda também à RAM", referiu.

Paulo Brito questiona também o Governo Regional que disse, numa nota de imprensa, que tem vindo a aliviar a carga fiscal aos madeirenses, mas, segundo o candidato, "continuamos com o IVA a 22%, continuamos a ver os preços dos combustíveis a subir de semana para semana e esses mesmos aumentos, desde os primeiros dias do mês de Janeiro, já se notam nas prateleiras dos supermercados, estando os madeirenses a perder o seu poder de compra".

O PPM espera que o Governo Regional "comece a olhar para o superior interesse dos madeirenses e ponha a mão no travão desta escalada de preços absurdos".