Coronavírus Mundo

Israel autoriza terceira dose da vacina para maiores de 30 anos

Primeiro-Ministro israelita, Naftali Bennett, recebe a terceira dose da vacina contra a covid-19.
Primeiro-Ministro israelita, Naftali Bennett, recebe a terceira dose da vacina contra a covid-19.

Israel anunciou hoje a foi autorizado que pessoas a partir dos 30 recebam a terceira dose da vacina contra o novo coronavírus, para combater o aumento dos contágios ligados à variante Delta.

"Uma terceira dose da vacina está autorizada para pessoas com 30 anos ou mais a partir de hoje", disse o Ministério da saúde em um comunicado.

O Estado hebraico lançou uma campanha há três semanas para permitir que pessoas com 60 anos ou mais recebessem uma terceira dose da vacina, principalmente da Pfizer/BioNTech.

Desde então, tem vindo a diminuir gradualmente a idade mínima para esta dose suplementar, apesar do apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para uma moratória dessas doses de reforço, a fim de deixar mais vacinas para os países pobres, onde a taxa de vacinação continua muito baixa.

O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, respondeu que a administração dessas doses em Israel, um país de nove milhões de habitantes, não afectaria as reservas globais e permitiria que a eficácia de uma terceira dose fosse testada.

Mais de 5,4 milhões de pessoas receberam duas doses da vacina em Israel, 58% da população, mais de 1,5 milhão já recebeu a terceira dose.

O Estado hebraico foi um dos primeiros países a lançar, em meados de dezembro, uma vasta campanha de vacinação graças a um acordo com a Pfizer, que entregou rapidamente milhões de doses pagas em troca de dados sobre a eficácia da vacina na população israelita.

Esta campanha reduziu drasticamente as infecções, mas nas últimas semanas as contaminações aumentaram novamente com a disseminação da variante Delta em adultos não vacinados, mas também em pessoas vacinadas há mais de seis meses.

Na segunda-feira, 9.831 novos casos do novo coronavírus foram detectados pelo Ministério da Saúde, o maior número desde janeiro. Nesse mesmo dia, o país ultrapassou a marca de um milhão de infectados desde o início da pandemia.

No total, mais de 6.800 pessoas morreram pela covid-19 em Israel.

A covid-19 provocou pelo menos 4.439.888 mortes em todo o mundo, entre mais de 212,4 milhões de infecções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e actualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.