Eleições Autárquicas Madeira

Nuno Batista acusa Miguel Brito de “falta de compromisso com o Porto Santo”

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A candidatura da coligação 'Acredita Porto Santo' (PSD/CDS), liderada por Nuno Batista, critica a ausência do deputado socialista e candidato pelo PS à autarquia do Porto Santo, Miguel Brito, da sessão plenária que teve lugar hoje na Assembleia Legislativa Regional e da votação sobre o lançamento do concurso público para a exploração da linha aérea. Uma ausência que, no entender de Nuno Batista, deixa evidente “a falta de compromisso” que o candidato socialista assume para com o futuro do Porto Santo.

Foi com estupefação que verificámos a ausência do deputado do PS e candidato daquela força política à autarquia do Porto Santo, Miguel Brito, da votação dos Projetos de Resolução que fizemos chegar ao Grupo Parlamentar do PSD, relativos ao lançamento do concurso público internacional para a concessão, por contrato de exploração, da linha aérea Porto Santo/Funchal/Porto Santo e da recomendação ao Estado Central para que a TAP, companhia aérea de capitais maioritariamente públicos, concorra a essa mesma exploração (...) esta desresponsabilização perante uma matéria tão importante para o Porto Santo, como é a questão do transporte aéreo, contrasta com o que fez o deputado eleito pelo PSD, Bernardo Caldeira, que esteve presente e que, mais uma vez, colocou em primeiro lugar os interesses da população que o elegeu. Nuno Batista

Nuno Batista que vai mais longe ao afirmar que Miguel Brito, “ao ter optado, antes, viajar pela manhã do dia da votação, para o Porto Santo em detrimento de marcar presença na Assembleia Legislativa Regional, nem que fosse, no mínimo, por respeito à vontade democrática expressa pela população do Porto Santo nas Eleições Legislativas Regionais de 2019, que lhe confiou em maioria o seu voto, deixa evidente, de forma clara e inequívoca, as suas prioridades políticas”, sublinhando “não fazer sentido que alguém que tem a ambição de liderar o poder no Porto Santo despreze as responsabilidades que lhe foram conferidas pelos Porto-Santenses, neste caso enquanto deputado à Assembleia Legislativa Regional”.

Assim como não faz sentido, prossegue o candidato, “este virar de costas à população do Porto Santo numa matéria tão importante para a vida social e económica da nossa ilha, como é a questão do transporte aéreo, obedecendo a uma agenda política estritamente partidária, uma vez que o PS se absteve na votação do Projeto de Resolução que incluía alterações importantes ao caderno de encargos da concessão de exploração e votou contra a solução TAP (detida maioritariamente por capitais públicos e controlada pelo Estado Central) e que é a garantia da ligação a Lisboa todo o ano”.

“Não temos a menor dúvida de que os Porto-Santenses saberão retirar as suas conclusões deste episódio e que, na hora da verdade, irão decidir entre aqueles que, como nós, apresentam soluções e realizam-nas para benefício de todos – acreditando que são as pessoas que podem transformar a política – e aqueles que se demitem das suas responsabilidades e que se deixam que seja a política a transformá-los, como é o caso de Miguel Brito”, remata o candidato pela coligação PSD/CDS.