Madeira

CDU dá mais exemplos das injustiças sociais e do agravamento das desigualdades territoriais

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A CDU realizou hoje uma iniciativa política na freguesia de Santo António, no concelho do Funchal, onde foram apontados mais exemplos das injustiças sociais e do agravamento das desigualdades territoriais que atingem muitos funchalenses.

"Na freguesia de Santo António, uma das mais populosas do concelho, somam-se os problemas e agravam-se as condições de vida de quem espera há anos por melhores acessos", criticou.

A deputada municipal Herlanda Amado disse que "as populações pensavam que os seus problemas seriam resolvidos depois da 'troca de cadeiras' que ocorreu na Câmara Municipal do Funchal. Mas assim não foi e existem exemplos concretos e demasiados flagrantes de que as prioridades da actual coligação PSD-CDS na Câmara Municipal". "São em tudo semelhantes às do PS que esteve oito anos no executivo funchalense", lamentou.

 Herlanda Amado referiu que "na Travessa dos Alecrins os problemas relacionados com a falta de acessibilidades ou acessos deficitários provocam graves problemas de segurança e mobilidade das populações que vivem nestes locais". Apesar de os pedidos feitos junto da Câmara Municipal do Funchal e da Junta de Freguesia de Santo António, garantiu que ainda nada foi feito.

No seu entender, "não existiu da parte da autarquia vontade e sensibilidade política para olhar para os moradores destas zonas esquecidas do concelho, enquanto cidadãos funchalenses de pleno direito que pagam os seus impostos, independentemente do sítio onde vivam e que merecem melhores condições de vida".

Relembrou que a CDU tem apresentado propostas concretas nos vários orçamentos camarários que beneficiariam as populações se fossem aprovadas, "mas interesses partidários e disputas infantis entre PSD-CDS, que agora estão no executivo, e o PS que lá esteve durante anos, sempre se sobrepuseram aos reais interesses das populações".

Garantiu que na preparação do próximo Orçamento da Câmara Municipal do Funchal para 2022, a CDU voltará a apresentar propostas que garantam a melhoria das condições de vida das populações, "combatendo a infantilidade disputada entre estes partidos, que olham para o Orçamento como se fosse um jogo de 'monopólio', onde os dados são lançados para ver quantas casas avançam para garantir apenas os seus interesses e não os reais interesses das populações".

"Combateremos sempre com elevação, coerência e propostas o compadrio desta classe política que só tem uma coisa na cabeça, defender os seus interesses e dos seus 'amigalhaços'", concluiu.