Madeira

Pandemia fez recuar a produção e o consumo de energia elétrica na Madeira a valores de há 17 anos

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De acordo com a informação publicada pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) no passado dia 30 de novembro, a DREM disponibiliza a informação sobre a produção bruta, o consumo e o número de consumidores de energia elétrica na Região Autónoma da Madeira (RAM) com referência a 2020.

A produção bruta de energia elétrica na Região Autónoma da Madeira em 2020 ficou-se pelos 844,4 GWh, representando uma quebra, face a 2019, de 7,4%. Foi efetivamente o valor mais baixo deste indicador dos últimos 17 anos. Em 2020, 78,6% da produção de energia foi de origem térmica, 10,1% de origem eólica, 7,7% de origem hídrica e 3,5% de origem fotovoltaica.

O consumo de energia elétrica fixou-se nos 764,8 GWh, o que representou uma diminuição de 7,0% comparativamente a 2019. O consumo doméstico (que representou 35,4% do consumo total) aumentou 6,0% entre 2019 e 2020, tendência inversa ao que se verificou no consumo não doméstico, nomeadamente aquele consumo relacionado com as diferentes atividades económicas. Assim, o “alojamento, restauração e similares” (-29,6%) foi o sector com a maior quebra de consumo de energia, seguido das “Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas” e “Transportes, armazenagem e atividades auxiliares dos transportes; Atividades postais e de courier”, ambos com -18,5%. Contrariamente a “Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” e as “Atividades de saúde humana e apoio social” observaram aumentos de 10,4% e 2,7%, respetivamente.

Por município, apenas Funchal (-10,6%) e Porto Santo (-7,1%) registaram quedas superiores à média regional. A Ribeira Brava foi o único município no qual não se registou uma diminuição do consumo de energia (+0,8%).

Relativamente ao número de consumidores de energia elétrica, verificou-se em 2020, na RAM, um aumento de 1016 (+0,7%) face a 2019, fixando-se o seu total nos 141 177. Por município, Ponta do Sol (+1,2%), Calheta e Ribeira Brava (+1,1%, em ambos) lideraram os aumentos, que foram transversais a todos os municípios.