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Pobres e Ricos, na saúde e na doença

Hoje, mais do que nunca, porque estamos em contexto de pandemia, impera o respeito pela saúde mental sem preconceitos

A. 2022 terá um orçamento de Estado em que a prioridade à classe média constituirá mais uma historieta de embalar e a perspetiva de aumentos salariais para os funcionários públicos deste país, equivale ao preço médio de uma bica ao balcão, num café indiferenciado, reduzido a metade. Ou seja, moedas pretas.

B. 9 de outubro assinala o Dia Mundial de Cuidados Paliativos. Em Abril último a Assembleia da República aprovou um conjunto de recomendações ao Governo (Resolução n.º 131/2021) entre as quais, diligenciar junto da Ordem dos Médicos a criação da especialidade de Medicina Paliativa, assegurar a formação em Medicina Paliativa nos internatos médicos de, pelo menos, Medicina Interna, Oncologia, Medicina Geral e Familiar, Neurologia e Pediatria.

As iniciativas desenvolvidas neste dia, também na Região, em particular desmistificar mitos e crenças, lembram o importante trabalho realizado pelos numa área complexa de enorme exigência para todos.

C. 25 de outubro é a data limite de consulta pública do documento proposto para a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza 2021-2030. Contextualizado na Pandemia que nos aflige e no quadro europeu dos Direitos Sociais refletido na Agenda 2030, que por sua vez integra 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, estão definidos seis Eixos de intervenção, entre os quais Reduzir a pobreza nas crianças e jovens e nas suas famílias;

D. 10 de outubro assinala o Dia Mundial da Saúde Mental. O documento referenciado acima que está em consulta pública, propõe no eixo 1: “Promover a saúde mental e a deteção precoce de problemas psicológicos em meio escolar, através do aumento da rede de psicólogos escolares e em articulação com as medidas que se propõem no âmbito da saúde.”

As crianças e jovens felizes precisam mais do que metas e programas com conteúdos que os impedem de brincar e socializar no tempo próprio.

Em boa hora (agosto de 2019) foi celebrado na Região o Protocolo entre a Saúde e a Educação concretizado posteriormente com a nomeação de interlocutores destes dois setores, para, entre outros objetivos, criar uma “via verde” de intervenção.

Hoje, mais do que nunca, porque estamos em contexto de pandemia, impera o respeito pela saúde mental sem preconceitos, nem estigmas porque não tem idade e chega a pobres e ricos.

E. 26 de setembro mudou o destino do Funchal. Mudou também o destino do Pedro, da Cristina, do Bruno, da Margarida, do João e da Nádia, sem as alcunhas académicas do “dr.” e do “eng.” porque qualquer um deles tem a humildade e a simplicidade para viver sem esse código protocolar e isso também contribuiu para que milhares de funchalenses reconhecessem a sabedoria, a competência e a responsabilidade desta grande equipa para assumir os destinos da nossa cidade.

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