O covid-19 que nos tem atormentado há demasiados meses, mas que face a todos os cuidados da maioria da população, excepto negacionistas e outros " istas", às vacinas " em massa ", e a tudo o mais que fazemos , está muito atenuado.

Mas não morreu.

Não acabou do dia 30 de Setembro para o dia 1 de Outubro de 2021. Está cá. E agora vai ter a companhia do vírus da gripe.

Assim, estando o país a nível de pandemia melhor que há um ano, ainda não está bem.

Pior estará a economia , a deseducação das pessoas, e os conflitos sociais latentes.

Portanto, há uma imperiosa necessidade de tentar normalizar a dia a dia de todos. Não será melhorar, dado que não aprendemos nada nestes tantos meses, em como fazer diferente em tudo, desde relações interpessoais a gestão de competências na causa pública.

Mas, no mínimo voltar ao antes pandemia. Sendo que, a pandemia ainda não se evaporou. Está por aí.

É evidente que os adolescentes têm que trocar entre si " os fluídos inerentes à idade ". As crianças têm que correr e saltar. Os estudantes têm que estudar com normalidade. E por aí adiante em todos e todas e respectivas idades e funções.

Mas seria de " não " embandeirar em arco, e, não acharmos todos, que está tudo bem, e já não há que ter cuidados, como uso de máscara em variados locais, em distanciamento, em cuidados em espaços fechados.

E vacinar quem ainda não foi, e se for entendido, a alguns mais sujeitos ao covid-19, uma terceira dose. Para além da vacinação anti- gripe.

Para caminhar-se para um tempo melhor. De facto, sem ter que de " repente" voltar a recuar.

A. Küttner