Coronavírus Mundo

Alemanha com mais de 1.800 casos em 24 horas

Autoridades estão preocupadas com aumento

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Conheça o ponto de situação noutros países do mundo com destaque para os EUA que lideram estatística mundial com 20,7% dos óbitos

A Alemanha registou nas últimas 24 horas 1.821 infetados com o novo coronavírus, quase o dobro dos detetados na segunda-feira, com as autoridades a alertarem para um novo pico.

O Instituto Robert Koch, centro epidemiológico de referência na Alemanha, manifestou preocupação ao comunicar estes dados: "Após uma estabilização temporária dos casos (...), observa-se atualmente um novo agravamento das infeções na população".

Na segunda-feira tinham sido registados 922 casos, em parte porque nos finais de semana nem todos os dados são comunicados, após 2.297 contágios no sábado, o valor mais elevado desde abril, e 1.345 no domingo.

No total, a Alemanha soma 274.158 casos - numa população total de 83,2 milhões de pessoas -, tendo cerca de 243.700 pacientes já recuperado da doença. O número de mortos subiu para 9.396.

O ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, sublinhou que a maioria das infeções são agora locais e alertou que embora a doença atinja atualmente sobretudo os jovens, que geralmente apresentam poucos sintomas, em breve pode atingir idosos e outros grupos de risco.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 961.531 mortos e mais de 31,1 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Bares e restaurantes em Inglaterra vão fechar às 2200 para travar pandemia

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, vai ordenar o fecho de 'pubs', bares e restaurantes em Inglaterra às 22:00 a partir da próxima quinta-feira, para tentar travar o crescimento de novos casos de covid-19, adiantou hoje a Efe.

Johnson vai reunir-se hoje com o seu gabinete de crise, do qual fazem parte os seus principais ministros e os chefes dos governos regionais do Reino Unido, falando depois à nação para explicar as novas medidas de contenção da pandemia, prevendo-se que fale pelas 20:00 locais (a mesma hora em Lisboa), segundo revelou Downing Street, a residência oficial do primeiro-ministro britânico.

Perante o avanço da pandemia, o executivo britânico elevou o grau de alerta do terceiro para o quarto nível, numa escala de cinco, o que reflete um "alto risco de transmissão" e a necessidade de medidas de distanciamento social.

Além de impor um encerramento mais cedo dos estabelecimentos, as novas restrições vão impedir o consumo ao balcão, ficando o serviço restringido às mesas.

Boris Johnson, que também deve marcar presença na Câmara dos Comuns (parlamento), vai insistir, no seu discurso, na necessidade de continuar a cumprir as atuais diretrizes sobre distanciamento social, higiene e uso de máscara.

"Ninguém subestima o desafio que as medidas representam para muitas pessoas e empresas. Sabemos que não será fácil, mas devemos tomar mais medidas para controlar o ressurgimento de casos de coronavírus e proteger o Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla inglesa)", disse um porta-voz de Downing Street em comunicado.

Desde a semana passada que estão proibidas em Inglaterra reuniões sociais com mais de seis pessoas, tanto no interior como no exterior.

As novas medidas surgem depois de os especialistas que assessoram o Governo terem alertado que o Reino Unido pode atingir os 50 mil contágios diários a meio de outubro se não forem dados passos concretos para travar a transmissão.

O número de doentes está a duplicar a cada semana e sem restrições adicionais a velocidade de propagação continuará a acelerar nas próximas semanas, alertaram os especialistas.

Filipinas prorrogam estado de calamidade por um ano

O Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, anunciou hoje a prorrogação por um ano do estado de calamidade no país, devido à pandemia de covid-19.

De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), a prolongação permite ao Governo aceder a fundos de emergência mais rapidamente e recorrer à polícia e exército para manter a ordem.

O país está desde março em estado de calamidade, decretado quando o número de infeções confirmadas se aproximava das 200, com cerca de uma dúzia de mortes.

Atualmente, as Filipinas têm mais de 290 mil casos confirmados, o valor mais elevado no Sudeste Asiático, contabilizando ainda perto de cinco mil mortes.

O estado de calamidade vai vigorar até setembro de 2021.

As restrições em vigor, tais como o distanciamento social, permanecem inalteradas.

Índia com 1.053 mortos e mais de 75 mil casos nas últimas 24 horas

A Índia registou 75.083 mil casos de covid-19 e 1.053 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades indianas.

Desde o início da pandemia, o país contabilizou 88.935 mortos e mais de 5,5 milhões de casos (5.562.664), esperando-se que em algumas semanas ultrapasse os Estados Unidos, atualmente o país com mais infetados (6,8 milhões).

As autoridades anunciaram na segunda-feira o confinamento durante uma semana de 10 distritos no estado de Chhattisgarh, onde o número de infeções registou um grande aumento nos últimos dias.

Os novos casos também aumentaram nos estados de Himachal Pradesh, Uttarakhand e Punjab, de acordo com as autoridades indianas.

A Índia é o segundo país do mundo com o maior número de casos, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro com mais mortos, depois daquele país e do Brasil.

EUA lideram estatística mundial com 20,7% dos óbitos

Os EUA somaram 282 mortos por covid-19 nas últimas 24 horas e aproximam-se cada vez mais dos 200 mil óbitos desde o início da pandemia, liderando a estatística mundial com 20,7% das vitimas fatais.

Os Estados Unidos atingiram na segunda-feira 199.756 mortes das 962.232 contabilizadas em todo o mundo.

O país norte-americano soma agora 6,8 milhões de casos, uma lista que também lidera e na qual outros cinco países americanos estão entre os dez do mundo com mais contágios confirmados: Brasil (terceiro com 5,48 milhões), Peru (quinto com 768.895), Colômbia (sexto com 765.076), México (sétimo com 697.663) e Argentina (décimo com 631.365), segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

Apesar dos números que continuam a refletir um cenário de crise sanitária no continente americano há a registar alguns dados positivos, a começar pelos próprios Estados Unidos.

Na Florida, um dos focos da doença, as mortes caíram em média 74% entre a primeira semana de agosto e a primeira de setembro, enquanto as infeções também continuam a diminuir.

No estado de Nova Iorque, que foi o epicentro nacional da covid-19, há a registar apenas uma morte no domingo, o menor número desde março, embora o governador, André Cuomo, tenha afirmado que os bares e universidades "continuam a ser um problema" devido ao não cumprimento do uso de máscaras e do distanciamento social.

Brasil soma 377 mortos e 13.439 infetados em 24 horas

O Brasil contabilizou 377 mortos e 13.439 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde, acrescentando que investiga a possível ligação de 2.428 óbitos com a doença.

O país sul-americano totaliza agora 137.272 vítimas mortais e 4.558.068 casos de infeção, quando a taxa de letalidade da doença se encontra fixada em 3%.

Já a taxa de incidência da covid-19 no Brasil é agora de 65,3 mortes e de 2.169,0 casos por cada 100 mil habitantes.

Por outro lado, um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, indicou que o país registou mais 455 óbitos e 15.821 novos infetados nas últimas 24 horas.

No total, o consórcio constituído pelos principais media do Brasil revelou que o país contabiliza 4.560.083 casos e 137.350 mortos, desde o início da pandemia, registada no país em 26 de fevereiro.

No Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia, mas também uma das nações com maior número de recuperados - 3.887.199 de pessoas diagnosticadas conseguiram curar-se da covid-19 -, 533.597 pacientes infetados encontram-se sob acompanhamento médico.

Geograficamente, os estados com maior número de infetados são São Paulo (937.332), que é o foco da pandemia no país, Bahia (295.996), Minas Gerais (271.194) e Rio de Janeiro (252.046).

No topo da lista das unidades federativas com maior número de óbitos estão São Paulo (33.984), Rio de Janeiro (17.727), Ceará (8.834) e Pernambuco (8.016).

O governador de São Paulo, João Doria, afirmou hoje que haverá doses da vacina em quantidade suficiente para imunizar toda a população estadual até fevereiro de 2021, que é de cerca de 46 milhões de pessoas.

"Teremos a vacina para atender a totalidade da população de São Paulo já ao final deste ano e ao longo dos dois primeiros meses de 2021. Temos de finalizar a terceira etapa de testagem, esperando que tudo continue a correr bem e teremos a aprovação final da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)", indicou o governador.

Doria anunciou que cinco milhões de doses da vacina Coronavac contra a covid-19, que está a ser desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, chegarão ao país até outubro próximo.

"Ainda no me^s de outubro receberemos as primeiras cinco milho~es de doses da Coronavac. Ate´ dezembro, ja´ teremos 46 milho~es de doses da vacina em São Paulo. Importante ressaltar que o acordo com a Sinovac inclui a transferência de tecnologia para Sa~o Paulo, sendo assim, tambe´m produziremos a vacina no Instituto Butantan", escreveu o governador nas suas contas nas redes sociais.

"Uma grande conquista para o Brasil. Os testes continuam com os me´dicos e enfermeiros volunta´rios em seis estados e, em breve, se tudo correr como planeado, poderemos imunizar milho~es de brasileiros", acrescentou.

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