País

Saiba o que é notícia hoje

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O estado de alerta devido ao risco de incêndios florestais termina às 23:59 de hoje em 14 distritos a norte do rio Tejo, incluindo Portalegre.

O estado de alerta entrou em vigor às 00:00 de domingo e inicialmente deveria terminar na terça-feira, mas nesse dia o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou o seu prolongamento até hoje, justificando com a existência de "condições atmosféricas difíceis".

Os distritos abrangidos pelo estado de alerta desde domingo são Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

A situação de alerta implica o reforço da prontidão dos meios e dos agentes que participam nas operações de prevenção e combate a incêndios rurais e a ativação das estruturas de coordenação, quer de nível nacional, quer nos distritos onde esta declaração se aplica.

Durante este período é proibida a realização de queimas e queimadas e o uso de fogo de artifício ou de outros artefactos pirotécnicos, e são proibidos o acesso, a circulação e a permanência em espaços florestais definidos nos planos municipais de defesa da floresta contra incêndios.

Também não são permitidos trabalhos florestais e rurais com equipamentos elétricos como motorroçadoras, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal.

Hoje, também é notícia:

CULTURA

David Fonseca e Joana Espadinha protagonizam hoje o arranque do Lisboa ao Palco, um ciclo de concertos de música portuguesa na Quinta da Alfarrobeira, em Lisboa, que se estenderá até outubro.

A programação foi desenhada pelo guitarrista Diogo Clemente, para a 'rentrée' musical de Lisboa, para uma plateia limitada a 600 lugares sentados.

Os concertos continuam no sábado com António Zambujo e Buba Espinho, no domingo, com os GNR e Cordel e, no dia 20, com os Moonspell e Murais, alter ego a solo do baterista Hélio Morais.

HMB e Matay, Paulo Flores & Prodígio e Miroca Paris, Bárbara Tinoco e Tainá fecham a programação de setembro.

Em outubro, estão previstos Diogo Piçarra e Irma, Amor Electro e Viva o Samba, Elisa Rodrigues e Pedro Abrunhosa.

A Temporada de Música Gulbenkian abre hoje, com o primeiro de três concertos do ciclo "Orquestra Gulbenkian e os seus Solistas", todos com os músicos em primeiro plano e todos de entrada livre, no Grande Auditório, em Lisboa.

Os concertos, marcados para hoje e para os dias 17 e 18 de setembro, realizam-se no âmbito da iniciativa "Lisboa na Rua", numa parceria da Fundação com a Empresa Municipal de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural. O concerto inaugural, marcado para as 19:00, inclui o chamado "Adagio", de Albinoni, a Suite Orquestral n.º 2 e a "Ária na Corda Sol", de Johann Sebastian Bach, e o Concerto para Violino, de Mendelssohn.

Com programação anunciada até dezembro, condicionada pela pandemia de covid-19, a temporada Gulbenkian de Música prevê a estreia nacional da ópera "Cartas Portuguesas", sobre Mariana Alcoforado, de João Guilherme Ripper, e a atuação da pianista Martha Argerich, com a orquestra, entre outros programas de concerto.

O Centro UNESCO de Beja recebe a iniciativa "Terra, Fogo, Água e Ar - A Arte de moldar o barro", dedicada as Bonecos de Estremoz.

Segundo a Câmara de Estremoz, a iniciativa abre às 18:00, com a conferência "Bonecos de Estremoz - Património Cultural Imaterial da Humanidade".

Segue-se, às 19:00, a inauguração de uma exposição de 20 peças em barro de bonecos de Estremoz, de várias temáticas, pertencentes ao acervo do Museu Municipal de Estremoz, da autoria dos barristas Afonso Ginja, Duarte Catela, Irmãs Flores, Isabel Pires, Jorge da Conceição, José Carlos Rodrigues, Madalena Martins e Ricardo Fonseca.

A exposição, organizada pela Badajan - Associação de Desenvolvimento de Beringel, fica patente até 23 de outubro.

DESPORTO

O escocês Liam Johnston parte na frente para a segunda volta do Portugal Masters, que está a decorrer em Vilamoura, com cinco portugueses a tentarem confirmar a presença no 'cut'.

Depois de uma primeira volta com 61 pancadas, dez abaixo do Par do campo algarvio, o golfista escocês, de 27 anos, assegurou a liderança do torneio do European Tour, que decorre até domingo à porta fechada, devido ao novo coronavírus, pela vantagem mínima sobre o francês Julien Guerrier, segundo classificado.

Entre os nove jogadores portugueses em prova, Tomás Bessa foi quem mais se destacou no primeiro dia, ao entregar um cartão com 68 'shots', três abaixo do Par, e integrar o grupo dos jogadores que partilham o 21.º lugar do 'leaderboard'.

Ricardo Melo Gouveia, Ricardo Santos e José Filipe Lima, por sua vez, encerraram a ronda inaugural com 69 pancadas, duas abaixo do Par, e estão empatados no 29.º posto da classificação.

Já Tomás Santos Silva, com um cartão de 70 'shots', parte para a segunda ronda igualmente dentro do 'cut' provisório, fixado do Par do campo e que, ao final do primeiro dia, deixava Vítor Lopes (Par), Pedro Figueiredo (+1), o amador Pedro Lencart (+1) e Miguel Gaspar (+11) fora dos últimos 36 buracos.

ECONOMIA

A agência de notação financeira Standard & Poors (S&P) deverá divulgar hoje a sua avaliação do 'rating' de Portugal, depois de, em abril, ter reafirmado a classificação de 'BBB' (nível de investimento) para a dívida pública de longo prazo.

Já quanto à perspetiva do 'rating', a S&P baixou em abril, após o início da pandemia de covid-19, de 'positiva' para 'estável'.

Na análise então divulgada, a S&P elogiou as autoridades portuguesas pelo sucesso na estabilização e taxas de mortalidade na pandemia do novo coronavírus, mas afirmou que a "recessão global severa e sincronizada" deste ano iria pesar na "pequena e aberta economia portuguesa".

A agência norte-americana projetou para este ano um défice orçamental correspondente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) e uma subida da dívida pública para perto de 125% do PIB, após o que deverá começar a descer.

Quanto às outras agências, a DBRS manteve em março o 'rating' de Portugal em BBB, com perspetiva 'estável'.

Também a Fitch deixou em maio inalterado o 'rating' de Portugal em 'BBB' e a perspetiva em 'estável'.

Por fim, a Moody's não atualizou, em julho, a classificação da dívida de longo prazo de Portugal, que assim se manteve em 'Baa3' e a perspetiva em 'positiva'.

INTERNACIONAL

O Presidente norte-americano, Donald Trump, e o candidato do Partido Democrata às eleições presidenciais, Joe Biden, têm hoje previstas visitas ao Memorial ao Voo 93, em Shanksville, na Pensilvânia, assinalando o 19.º aniversário dos atentados terroristas de 11 de setembro.

Uma cerimónia oficial organizada pelas famílias das vítimas, que pedem para ser privada, tem início às 09:45 (14:45 em Lisboa).

Já em Nova Iorque está prevista uma cerimónia. Às 09:00 (14:00 em Lisboa), no local do World Trade Centre.

Também a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) recorda hoje os ataques terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos com uma cerimónia solene com a participação do secretário-geral, Jens Stoltenberg, e da representante dos Estados Unidos na NATO, Kay Bailey Hutchison.

Em honra das vítimas dos ataques e dos sacrifícios dos membros de serviço desde então, as bandeiras estarão a meia-haste na sede da NATO, bem como no Comando Aliado de Operações (ACO) em Mons, Bélgica, e no Comando Aliado de Transformação (ACT) em Norfolk, Virgínia, Estados Unidos.

No dia 11 de setembro de 2001, dois aviões de passageiros embateram, com alguns minutos de intervalo (08:46 e 09:04, horas locais), nas torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque. Dois outros aparelhos despenharam-se sobre o Pentágono, em Washington, D.C., e num descampado na Pensilvânia.

A autoria dos atentados, que fizeram quase 3.000 mortos, foi reivindicada pela organização terrorista Al-Qaeda.

LUSOFONIA, ÁFRICA E COMUNIDADES

Os deputados à Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau concluem hoje o debate do Orçamento do Estado de 2020, iniciado na quarta-feira.

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Nabian, entregou no dia 31 de agosto o Orçamento do Estado para 2020 e o Plano Nacional de Desenvolvimento no parlamento.

O Orçamento está orçado em 400 milhões de euros e vai aumentar as dotações para os setores da Saúde e Educação, destacando ainda intervenções urgentes a nível das infraestruturas, principalmente estradas, essenciais para o desenvolvimento do país.

PAÍS

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, participa hoje nas cerimónias de consignação das empreitadas da abertura do canal do MetroBus do Mondego na Baixa de Coimbra e na Lousã.

A obra de adaptação do Ramal da Lousã à circulação de autocarros elétricos foi consignada pelo montante de 23,7 milhões de euros e tem um prazo de execução de 18 meses.

Em Coimbra, a abertura do canal prevê um investimento superior a 3,5 milhões de euros, integra a reconstrução de vários imóveis e a construção do edifício-ponte da autoria do arquiteto Gonçalo Byrne, que irá permitir a passagem do metrobus, tendo um prazo de execução de 23 meses.

Uma vigília de protesto contra o aterro do Sobrado, no distrito do Porto, vai realizar-se hoje à noite, depois de vários protestos contra aquele que consideram ser um crime ambiental.

Promovida pela associação Jornada Principal, a vigília vai decorrer em frente às instalações da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

"O aterro está a 300 metros de uma escola e a 200 de casas. As consequências na saúde pública são visíveis. Estamos saturados do jogo do empurra. Não queremos ser outro São Pedro da Cova. Vamos até às últimas consequências", disse Marisol Marques, membro da Jornada Principal.

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