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Madeira

Prova de Matemática divide alunos madeirenses

1.035 estudantes da Madeira realizaram exame nacional de Matemática, revelou a secretaria regional de Educação. Ao contrário do que aconteceu na prova de Português, a opinião dos alunos não foi consensual sobre a realizada esta quarta-feira, demonstraram os alunos ao DIÁRIO

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Marcados para as 9h30 desta quarta-feira, os exames nacionais de Matemática estenderam-se até às 12 horas e, para os alunos que aproveitaram os 30 minutos de tolerância, até às 12h30.  

Na Escola Francisco Franco, onde o DIÁRIO esteve esta manhã, alguns dos primeiros estudantes a sair esperavam pelos restantes colegas junto ao estabelecimento, máscaras encaixadas sob o nariz e boca, debaixo do calor do meio do dia: “Correu mais ou menos”, avaliavam uns; “Foi muito longo”, disseram outros; “Sempre tenho a segunda fase”, anteviam outros ainda.

Entre os alunos, as opiniões eram distintas - havia quem estivesse bem preparado, mais os que perceberam hoje que o estudo devia ter merecido mais horas; e ainda os que contavam que a dedicação aos livros foi intensa, mas a prova não facilitou. 

Para Humberto Ornelas, professor de Matemática naquela escola, o exame nacional de 12.o Ano até era acessível, mas exigia atenção redobrado para interpretar as perguntas: “Para quem se preparou bem, é possível ter boa nota. Mas era preciso pensar um pouco, não eram aquelas questões que se lê à primeira e percebe-se logo”, disse ao DIÁRIO.

Este ano, devido à pandemia, os estudantes só se submetem aos exames que contam como prova de ingresso para a faculdade. Hoje, realizaram-se os de Matemática B, de Matemática Aplicada às Ciências Sociais (11.o Ano) e de Matemática A (12.o Ano). Juan Carlos Nascimento foi um dos alunos que realizou o exame de Matemática B de 11.o Ano, apesar de este ano lectivo já estar a assistir às aulas da licenciatura de Engenharia Civil na Universidade da Madeira (UMa). É que o estudante luso-venezuelano já frequentava o curso no país sul-americano, mas a mudança para a Madeira obrigou a que se submetesse novamente a provas de ingresso para poder ser aluno da UMa e, com as devidas equivalências nas disciplinas,  concluir a licenciatura no próximo ano lectivo. Para Juan Carlos a prova fez-se com tranquilidade e confiança e, no próximo ano, espera já ser aluno interno da UMa e engenheiro logo depois. 

Já o aluno Alexandre Neto, madeirense, fez esta manhã a prova de Matemática A, 12.o Ano, mas diz não ter sido o seu dia: “Correu-me tão mal”, disse desolado, mas reforçando que na segunda fase de exames ainda poderá concorrer e ingressar no curso de Economia, seja na Madeira ou no continente, sem grandes preferências de local. 

Quem quer, para já, ficar na Madeira é a estudante Joana Rodrigues, a quem o exame de Matemática A correu bem e, espera, lhe dará um passaporte para entrar no curso de Medicina, na UMa. Até lá, vai aproveitar o ‘bilhete’ que o exame lhe deu hoje para entrar de férias. 

Leia a reportagem completa na edição impressa do DIÁRIO desta quinta-feira. 

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