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Irmão de George Floyd apela para a paz

O irmão de George Floyd, afro-americano que morreu quando um agente policial pressionava o seu pescoço com o joelho, apelou para a paz nas ruas, dizendo que a destruição não vai trazer o seu familiar de volta.

O pedido é feito quando os Estados Unidos estão a enfrentar protestos violentos em diversas cidades devido à morte de Floyd.

Em Minneapolis, Terrence fez o apelo no local onde o irmão George foi sufocado com o joelho no pescoço contra o chão durante vários minutos, quando se encontrava algemado, por um agente da polícia.

“Vamos lá mudar, pessoal. Façam isto pacificamente, por favor”, disse Terrence Floyd, tendo exortado os presentes a porem termo à violência e a usarem o seu poder nas urnas.

Em resposta, a multidão gritou “Qual é o nome dele? George Floyd” e “Um já foi, faltam três”, numa referência aos quatro agentes da polícia envolvidos na prisão de Floyd.

Derek Chauvin, o agente que colocou o seu joelho sobre Floyd, foi acusado de homicídio, mas os manifestantes exigem que os seus colegas também sejam processados. Os quatro foram despedidos.

“Se eu não estou aqui a estragar a minha comunidade, então o que estão todos a fazer?”, questionou. “Vocês não estão a fazer nada, porque isso não vai trazer o meu irmão de volta”, acrescentou.

George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu na noite de dia 25 de maio, em Minneapolis, após uma intervenção policial violenta, cujas imagens foram divulgadas através da internet.

Floyd foi detido por suspeita de ter tentado pagar com uma nota falsa de 20 dólares num supermercado.

Num vídeo filmado por transeuntes e divulgado nas redes sociais, é possível ver um dos agentes pressionar o pescoço de Floyd com o joelho durante vários minutos.

No mesmo vídeo, vê-se Floyd a dizer ao polícia que não consegue respirar.

Desde então, várias cidades norte-americanas, incluindo Washington e Nova Iorque, têm sido palco de manifestações, com os protestos a resultarem frequentemente em confrontos com a polícia, tendo ocorrido pelo menos três mortes.

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