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Desporto

Federação italiana espera ver adeptos nos estádios até final da época

Foto AFP
Foto AFP

O presidente da federação italiana de futebol manifestou hoje o desejo de ver adeptos nos estádios antes do final da atual temporada, que vai retomar em 20 de junho, depois da interrupção devido à pandemia de covid-19.

A vontade foi manifestada pelo responsável do organismo, Gabriele Gravina, à Rádio 24 transalpina, numa entrevista em que considera, porém, que neste momento é ainda “prematuro” abordar essa questão.

“Adeptos no estádio? É prematuro falar sobre isso. Mas, espero que isso aconteça até final do campeonato, espero de todo o coração”, referiu Gravina.

O dirigente explicou que, a acontecer, todas as precauções têm de ser tomadas, e que os adeptos “merecem essa recompensa”, depois te terem visto a Serie A suspensa em 09 de março.

“Acompanho a evolução da situação em cinemas, teatros e eventos culturais. Parece impensável que num estádio de 60.000 ou 80.000 lugares, não haja espaço para uma percentagem mínima de espetadores que possam assistir à partida, com todas as precauções necessárias. Seria, também, uma maneira de recompensar os adeptos, após um período particularmente difícil”, sustentou.

Na sexta-feira, a Serie A confirmou que a competição será retomada no fim de semana de 20 e 21 de junho, com quatro encontros em atraso: Atalanta-Sassuolo, Verona-Cagliari, Inter de Milão-Sampdoria e Torino-Parma.

Quanto à Taça de Itália, deverá realizar-se na semana antes, ou seja, no fim de semana de 13 e 14 de junho, sendo que já se tinha disputado a primeira mão das meias-finais, com vitória do Nápoles em casa frente ao Inter de Milão (1-1) e um empate a um golo entre AC Milan e Juventus.

A Serie A é liderada pela Juventus, de Cristiano Ronaldo, com 63 pontos, mais um do que a Lazio, quando faltam disputar 12 jornadas e 124 jogos.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 372 mil mortos e infetou mais de 6,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 2,5 milhões de doentes foram considerados curados.

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