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Madeira

ABAMA reitera “direito do produtor” de assistir à pesagem e classificação da banana

A Associação dos Produtores de Banana da Madeira responde assim às críticas da empresa que gere o sector

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“A posição desta associação, tomada no contexto desta fase de estado de emergência mantém-se e reafirma-se.O direito do produtor em verificar e assegurar-se que o peso do seu produto é o certo e que a categorização da qualidade da sua banana é a correcta é um direito inegável e de todo incontornável”, refere a ABAMA, em comunicado de imprensa.

A Associação dos Produtores de Banana da Madeira responde assim às acusações da gerência da Empresa de Gestão do Sector da Banana (GESBA), que emitiu um comunicado para “condenar as críticas infundadas, maliciosas e difamatórias que foram proferidas pela Associação de Produtores da Banana da Madeira (ABAMA), que acusa a GESBA de aproveitamento e de impedir os produtores de assistirem à pesagem e selecção da respectiva banana, insinuando fins menos claros e de furtar os produtores”.

A ABAMA não ousa “colocar em questão” as normas de segurança relacionadas com a contenção da Covid-19, no entanto, insiste na “inexistência de justificação plausível para que, pelo menos o agricultor ou quem o represente na entrega, não assista à pesagem e a classificação”.

“A transparência da operação GESBA é da sua responsabilidade, e, se nada esconde ou de irregular acontece, onde e porquê justificam a retirada do ‘vivo testemunho’ da operação pesagem e classificação?”, questiona a Associação, dando como exemplo a entrega de peixe fresco na lota em que “o pescador/armador assiste a todo esse processo”.

“Em causa está um direito, direito esse que não esta suspenso pelo estado de emergência, ora há que repor, imediatamente, a transparência de procedimentos da recepção da banana!”, vinca a ABAMA, repudiando a “poesia barata” e “prosa de cordel” da GESBA, que a seu ver tenta “demonizar os produtores de banana”.

“A empresa GESBA refere-se a uma caduca associação de produtores de banana e nós referimos que caduco é o regime onde a GESBA se integra e navega (...) Caduco e inaceitável é o sistema de gestão dos apoios e subsídios à produção da Banana”, sublinha a mesma nota, reiterando que “a classe dos produtores de banana da Madeira serve, injustamente, para justificar um ofício de transacções comerciais assente em dinheiros comunitários”.

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