Ministra da Saúde reitera uso de máscaras para profissionais de saúde
A ministra da Saúde, Marta Temido, reiterou hoje o conselho para o uso de máscaras, luvas e toucas para profissionais de saúde e pessoas que possam estar em contacto com doentes de covid-19.
Na conferencia de imprensa diária realizada na Direção-Geral de Saúde, Marta Temido renovou o conselho de que as máscaras cirúrgicas, assim como o equipamento de proteção -- máscaras, luvas e toucas - “continuam a ser aconselhadas para profissionais de saúde e para pessoas que contactem com doentes de covid-19 e [com] materiais por eles utilizados”.
“Também por familiares e cuidadores ou para aqueles que trabalhem em unidades especificas, como lares ou na rede de cuidados continuados”, disse Marta Temido, acrescentando à lista os “doentes em terapêutica com imunossupressores, que fazem hemodiálise, e aqueles em tratamentos oncológicos de ‘quimio’ e radioterapia, aquando das deslocações”.
A ministra da Saúde lembrou ainda a importância de as marcaras serem igualmente utilizadas pelos elementos das estruturas prisionais, das forças militares e das forças de segurança nas operações que vão desenvolvendo nas ruas.
Marta Temido deu também como exemplo quem trabalha em lojas de bens de primeira necessidade com atendimento ao público, lembrando que a grande maioria já dispõe de separadores físicos de acrílico, para proteção dos trabalhadores e dos clientes.
A ministra da Saúde anunciou ainda a chegada, já hoje, de três milhões de máscaras cirúrgicas, além de 400 mil máscaras FFP2 e também de 80 mil zaragatoas e 260 mil testes.
Pouco antes da conferência de imprensa, foi divulgado o boletim de atualização da Direção-Geral de Saúde que dá conta de 266 mortes, mais 20 do que na véspera (+8,1%), e de 10.524 casos confirmados de infeção, o que representa um aumento de 638 (+6,5%), em relação a quinta-feira.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 60 mil.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.