As autoridades egípcias anunciaram hoje que detectaram 12 casos positivos de infecção com o novo coronavírus entre os tripulantes a bordo de um navio de cruzeiro no rio Nilo, no sul do Egipto.

Em comunicado, o Ministério da Saúde explicou que os 12 casos foram detectados em funcionários egípcios de um navio de cruzeiro que efectuava o percurso entre Assuão e Luxor, dois locais turísticos no Alto Egipto, “sem que apresentassem sintomas” da doença.

As autoridades foram alertadas depois de um turista de Taiwan “nascido nos EUA” que viajou no cruzeiro ter sido considerado a causa de propagação da doença, segundo a nota conjunta com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A OMS indicou às autoridades que os testes revelaram que esse turista é “o principal caso que infectou outras pessoas”, acrescenta o comunicado, sem adiantar mais detalhes.

Os 12 funcionários egípcios suspeitos de terem sido infectados foram colocados em quarentena e deram positivo no teste de despistagem do Covid-19 após duas semanas de isolamento.

Segundo o comunicado, outros turistas que entraram em contacto com o turista infectado também foram colocados em quarentena.

O Egipto já tinha confirmado três casos do novo coronavírus - incluindo um chinês que, entretanto, já recuperou - elevando o número de casos confirmados no país para 15.