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Até parece que foi ontem

Enquanto assistia ao 54º Festival RTP da Canção, fui fazendo uma retrospectiva de alguns que por qualquer razão me deixaram marca, até cheguei ao do ano de 1976 por sinal o 13º, que se para uns é considerado um número irregular, sinal de infortúnio, para outros é o número da sorte como veremos mais adiante. Se para os mais esquecidos assim como para os mais jovens pensaram que o método de escolha fora sempre este, naquele ano, alguém com ideias muito “democratas” e com poderes para introduzir outra forma de escolha, impôs um vencedor antecipado. Não resisto em abrir aqui um parêntesis para lembrar que o PCP tinha sofrido na época pesadas derrotas em vários sectores como por exemplo a tentativa da imposição do partido único para Portugal e no campo sindical, a unicidade sindical atrvés da CGTP. Fechado o parêntesis, regressemos ao dito festival em que aqui sim, conseguiu a imposição de candidato único. A escolha recaiu no apoiante do partido e já na época o consagrado Carlos do Carmo, de quem aliás sou fã mas apenas como fadista, e que interpretou os oito temas numa disputa renhida sem concorrência de outro colega de profissão. Uma beleza. Hoje, e passados que foram 44 anos, bem podemos dar graças por nos termos livrado daquilo.

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