Madeira

PSD teme que para 2021 seja a SocioHabita Funchal a passar pelo mesmo

O debate continua na Assembleia Municipal com troca de argumentos contrários. Falta apenas a formalização, ou seja a votação, que confirmará o chumbo da proposta de dissolução da FrenteMar Funchal

Foto Rui Silva/Aspress
Foto Rui Silva/Aspress

O deputado municipal do PSD, João Paulo Marques, voltou a acusar a Câmara do Funchal de transformar a FrenteMar numa agência de emprego, que levou ao aumento de custos de gestão sobretudo desde 2016, ao ponto de as contas negativas levarem a esta opção apresentada para a dissolução da empresa. Nesse sentido, disse temer que a próxima empresa nesta situação venha a ser a SocioHabita Funchal, que gere o parque habitacional da autarquia.

Durante o debate que continua na Assembleia Municipal, a troca de argumentos pró e contra a solução proposta pela autarquia para dissolver a empresa e integrar os trabalhadores, que se calcula serem 115 nos quadros, já no dia 1 de Janeiro de 2021, não está a gerar o consenso desejado, embora todos refiram a preocupação principal seja a manutenção dos postos de trabalho.

As conversas e negociações paralelas no exterior da sala continuam, tendo inclusive deputados municipais salientado que não querem votar a favor porque temem que caso essa dissolução seja fiscalizada pelo Tribunal de Contas tenham de vir responder financeiramente pela responsabilidade que pudessem ter nesta solução. Uma coima que pode ser de milhares de euros.

A sessão extraordinária conta com a presença no 'público' do administrador único da FrenteMar, Nelson Abreu, e do representante do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), António Monteiro.

Os trabalhos estão a terminar, decorrendo agora um intervalo, tendo nos últimos argumentos o presidente Miguel Silva Gouveia a garantir que seja qual for o resultado da votação, tem esperança no futuro e promete continuar a defender os direitos dos trabalhadores.

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