Eleições Presidenciais País

Rio diz que posicionamento do PS revela que "está a perder o chão"

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O presidente do PSD, Rui Rio, acusou hoje o PS de estar a "perder o chão" pelo posicionamento dos socialistas nas presidenciais, em que decidiram dar liberdade de voto aos militantes.

"A cada dia que passa, nota-se mais as insuficiências no PS. A última novidade é que não se revê em nenhum candidato a Presidente da República, mas também não consegue promover uma candidatura em que se reveja. Começa a ser cada vez mais evidente que está a perder o chão", critica Rio, na sua conta oficial da rede social Twitter.

Desde sexta-feira, esta é a sexta vez que o presidente do PSD recorre ao Twitter para criticar o PS, nos restantes casos sobre as eleições dos Açores, acusando os socialistas de mentir sobre a natureza do apoio do Chega à solução governativa encontrada no arquipélago entre PSD, CDS-PP e PPM.

Os primeiros 'tweets' surgiram em resposta a uma conferência de imprensa do secretário-geral adjunto socialista, José Luís Carneiro, mas os últimos já foram dirigidos ao líder máximo socialista, António Costa.

No sábado, o PS decidiu que a orientação para as eleições presidenciais será a liberdade de voto, sem indicação de candidato preferencial.

A Comissão Nacional dos socialistas, órgão máximo entre Congressos, aprovou uma moção sobre presidenciais, na qual refere expressamente a "avaliação positiva" do mandato do atual Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa e em que se saúda a candidatura da socialista Ana Gomes.

Esta moção de orientação política para as eleições presidenciais foi aprovada com "apenas duas abstenções e cinco votos contra".

O Conselho Nacional do PSD aprovou no final de setembro uma moção de apoio a uma eventual recandidatura presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa proposta pela direção do partido com 87% de votos a favor.

"O Conselho Nacional do PSD decide, desde já, sob proposta da Comissão Política Nacional, declarar o seu apoio à candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa à Presidência da República, desejando que essa seja também a sua vontade e respeitando o momento político que entenda escolher para anunciar a sua decisão ao país", refere o texto aprovado pelos sociais-democratas.

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