Madeira

União dos Sindicatos da Madeira defende acréscimo de 7,5% ao Salário Mínimo Nacional na Região

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A Carta Reivindicativa da União dos Sindicatos da Madeira (USAM) para o quadriénio 2020 - 2024 propõe um acréscimo de 7,5% ao Salário Mínimo Nacional (SMN) na Região, anunciou hoje o seu coordenador, Adolfo Freitas.

Tendo por base o SMN reivindicado pela CGTP-IN de 850 euros a curto prazo, na Madeira o mesmo passaria a ser de 913,75 euros contra os atuais 650,88 euros.

A USAM, estrutura sindical afecta à CGTP-IN, realiza o seu XII Congresso Regional no próximo dia 10 de Outubro sob o lema "Pelo trabalho seguro e com direitos, reivindicar, lutar, conquistar".

"Defendemos que a proposta da CGTP de 850 euros para o Salário Mínimo Nacional a curto prazo tenha, na Madeira, um acréscimo de 7,5% e não de 2% como pratica o Governo Regional", avançou Adolfo Freitas, em conferência de imprensa, no Funchal.

O aumento salarial de 90 euros para todos os trabalhadores, o aumento do Salário Mínimo Nacional para os 850 euros a curto prazo, mas com acréscimo de 7,5% na região, 25 dias úteis de férias, redução do horário de trabalho para 35 horas semanais, eleição de um novo Conselho Regional, que passará de 17 para 19 elementos são algumas das medidas da Carta Reivindicativa e do Programa de Ação para os próximos quatro anos desta estrutura sindical, hoje apresentada.

"O Congresso realiza-se numa altura em que os trabalhadores nunca viram os seus direitos nos Contratos Coletivos de Trabalho tão ameaçados, as reduções salariais, os salários em atraso, o desemprego, o despedimento e a situação de 'lay-off'", justifica o sindicalista.

A sessão de encerramento contará com a presença da secretária-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional, Isabel Camarinha.

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