Madeira

Casas na Madeira são das mais caras do país

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Os preços de habitação em Lisboa e Porto registaram taxas de crescimento superiores a 23% no quarto trimestre do ano passado, face a igual período de 2017, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Lisboa (+23,5%) e Porto (+23,3%) registaram as taxas de crescimento homólogo mais elevadas entre as cidades com mais de 100 habitantes”, de acordo com as estatísticas de preços da habitação ao nível local.

Na Região Autónoma da Madeira, Algarve e Área metropolitana de Lisboa, o preço mediano da habitação manteve-se acima do valor nacional. Significa que continuam a ter as casas mais caras do país.

“Pela primeira vez, desde o primeiro trimestre de 2016, os valores medianos de venda das sete freguesias da cidade do Porto situaram-se acima de 1.000 euros/metro quadrado, sendo o valor mais elevado 2.289 euros/metro quadrado”, lê-se na informação divulgada.

Além disso, “três freguesias de Lisboa registaram preços superiores a 4.000 euros/metro quadrado: Santo António, Santa Maria Maior e Misericórdia”, refere.

No quarto trimestre de 2018, 42 municípios localizados, na sua maioria, no Algarve (1.523 euros/metro quadrado) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.333 euros/metros quadrados) - as duas subregiões com preços mais elevados - apresentaram um preço mediano de venda superior ao valor nacional, que é de 996 euros/metro quadrado.

Segundo os dados do INE, Lisboa, com 3.010 euros por metro quadrado, registou o preço mediano de vendas de casas mais elevado de Portugal.

Com valores acima dos 1.500 euros/metro quadrado destacam-se Cascais (2.333 euros/m2), Oeiras (2.000 euros/m2) Loulé (1.948 euros/m2), Lagos (1.787 euros/m2), Albufeira (1.709 euros/m2), Tavira (1.686 euros/m2), Porto (1.612 euros/m2), Lagoa (1.538 euros/m2), Funchal (1.534 euros/m2) e Odivelas (1.523 euros/m2).

No último trimestre do ano passado (últimos 12 meses), o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi 996 euros por metro quadrado, registando um aumento de 1,2% relativamente ao trimestre anterior e mais 6,9% face ao trimestre homólogo.