Madeira

Cláudia Monteiro de Aguiar conta com Jardim para contar com todos

Candidata do PSD-Madeira às eleições Europeias espera unir os social-democratas na luta que agora se inicia

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Cláudia Monteiro de Aguiar deu hoje o pontapé de saída para as eleições Europeias à qual se candidata para a reeleição nas listas do PSD, numa cerimónia de apresentação que decorreu nas instalações do Porto do Funchal, na Gare Marítima da Madeira, ladeada pelo actual e ex-presidentes do partido na Região, Miguel Albuquerque e Alberto João Jardim, mas também de três ex-eurodeputados social-democratas (Virgílio Pereira, Sérgio Marques e Nuno Teixeira) e, ainda, das suas mandatárias regional e para a juventude, respectivamente Nini Andrade Silva e Micaela Abreu.

A candidata lembrou que sempre foi, é e será social-democrata, porque se revê nos princípos e ideologia que o suporta, garantiu que todos são importantes e necessários, numa espécie de reunir de tropas para o combate eleitoral que se avizinha. “O PSD é o partido da Autonomia. O PSD é o partido da Ultraperiferia. O PSD sempre foi e será, em cada um dos seus interlocutores, o partido que melhor se apresenta para garantir o desenvolvimento da nossa Região”, lembrando nunca ter tido dúvidas em quem deveria ter na comissão de honra da sua candidatura, precisamente os nomes citados atrás.

Centrando-se em Alberto João Jardim, que considera o “pai” da Autonomia e da Ultraperiferia, referindo inclusive que se na Madeira o seu trabalho é visível e evidente, é em Bruxelas, onde a candidata passou os últimos anos, que se sente o “reconhecimento pelas conquistas que tiveram também o seu cunho”, considerando inclusive o ex-presidente do partido como o “líder do regionalismo europeu”.

Elogiando quem escolheu para a comissão de honra, Cláudia Monteiro de Aguiar não se esqueceu de Nélio Mendonça, com saudade, entre os eurodeputados madeirenses, mas também apontou às duas mandatárias com as quais conta “afirmar mais Madeira na Europa”, precisamente o slogan da sua campanha.

Continuando, lembrou que o projecto europeu é “inacabado”, porque encerra “enormes e complexos desafios”, mas com a qual todos contam para uma “Europa mais justa, equilibrada, mais solidária”. nomeadamente com as regiões como a Madeira que enfrentam desafios únicos e que espera alcançar num novo Acordo para as Regiões Ultraperiféricas.

Albuquerque satisfeito com mobilização

O presidente do PSD e também do Governo Regional da Madeira encerrou a sessão de apresentação da candidatura, salientando a satisfação por ver a sala cheia de militantes, acreditando que a mobilização que mais uma vez se viu hoje se reflectirá durante a próxima campanha que se inicia por estes dias.

Elogiando as “brilhantes palavras da jovem Micaela Abreu”, que salientara antes que apoiava esta candidatura porque luta “pela nossa terra”, Miguel Albuquerque acredita que é por isso que “vamos ganhar mais estas eleições”, mas “não pelo PPD da Madeira, mas porque este foi o único partido que sempre defendeu a Madeira em todas as circunstâncias e em todos os momentos”.

O líder reforçou que essa defesa da Madeira tem sido feita face a “qualquer força, seja aqui seja no continente, que tente violar ou minimizar os direitos históricos dos madeirenses conquistados há 42 anos”, atirando: “A luta continua. Nada mudou. De um lado estamos nós, do outro lado está Lisboa e os seus lacaios ao serviço dos centralistas. A nossa luta é o combate para não deixar nunca que o centralismo de Lisboa possa mandar na Madeira.”

Albuquerque defendeu que esta luta “por mais liberdade, mais Autonomia e mais Europa para o seu desenvolvimento” passa sobretudo por não deixar socialistas e comunistas continuarem a ter a atitude “discriminatória, prepotente e arrogante” para com a Madeira.