Madeira

PSD diz que actual subsídio municipal de arrendamento penaliza classe média

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A vereação do PSD na Câmara Municipal do Funchal (CMF) diz-se “preocupada” com o rumo que está a ser seguido pelo executivo socialista no concelho, em termos de habitação social.

“Em seis anos deste executivo não vimos nenhuma obra estruturante em termos de habitação social aqui no concelho”, disse Joana Silva à margem da Reunião de Câmara que decorreu esta manhã.

Ainda ontem, em reunião de Assembleia Municipal, na qual foi realizado um debate específico sobre a gestão da habitação social, o presidente da autarquia funchalense disse que a estratégia local município foi “feita à pressa, para poder recorrer a fundos a nível nacional”, referiu a vereadora do PSD.

A autarca social-democrata sublinhou que “não há investimento visível por parte do executivo camarário que esteja a suprir as necessidades que existem no Funchal em termos de habitação”.

“Eu recordo, por exemplo, que a nível da classe média, o subsídio municipal de arrendamento não foi revisto. Existe um valor elevado em termos de rendas no concelho do Funchal e a Câmara não é capaz de responder de forma positiva aos munícipes”, alertou.

Joana Silva lembrou ainda que a lista de espera para a habitação social no Funchal ultrapassa as 3.500 pessoas, e, neste momento, não há nenhuma estratégia eficaz que melhore a situação dos munícipes funchalenses, o que preocupa sobremaneira os sociais-democratas.