Navegador Miguel Sá já faz a travessia do Atlântico rumo a Barbados
Depois de completar a missão do ‘Projecto Re-Navegar 2019’ em Cabo Verde vai agora fazer 15 dias de mar
O navegador solitário madeirense Miguel Sá acaba de partir da Ilha Brava, em Cabo Verde, rumo às ilhas Barbados, nas Caraíbas, do outro lado do Atlântico, onde prevê chegar dentro de sensivelmente 15 dias.
A missão que levou Miguel Sá e o ‘Marujo’ a algumas ilhas caboverdianas, o ‘Projecto Re-Navegar 2019’, que consistiu em entregar material didáctico a escolas e promocional junto de entidades municipais por onde passou, fica marcado por vários dias de algumas dificuldades com os ventos, tanto a navegar como atracado ou fundeado em portos, cais ou marinas.
Na última comunicação em transmissão via facebook, o navegador frisou precisamente essa necessidade de rumar ao outro lado do Atlântico, ainda que não tenha tido muito tempo para abastecimentos na ilha Brava, onde ficou pouco tempo, e que com os seus “5 mil habitantes sendo que os primeiros povoadores foram oriundos dos Açores e da Madeira”, seria a sua última escala no arquipélago, depois de ter estado uns dias na ilha do Fogo, famosa pelo seu vulcão activo (a última erupção ocorreu em 2014).
“A minha última escala em Cabo Verde antes de arrancar até às Antilhas dando assim por finalizada a minha ‘Missão’ no ‘Projecto Re-Navegar 2019’”, disse. “Depois de Brava será Barbados”, para onde partiu ao início da tarde desta segunda-feira.
“Acabei de chegar mas já estou de partida para o outro lado do Atlântico”, destacou. “Não há condições de segurança. Vento a aumentar e previsões são para mais vento e não vou arriscar. Daqui a nada vou-me, mesmo desprovido de alguma comida. Dieta à vista”, terminou ironizando.
Pode acompanhar esta aventura que visou ligar Funchal a Praia, Capital de Cabo Verde, com a qual a capital madeirense é geminada desde 2003, a partir desta ligação.