Madeira

“Ainda há obras urgentes que há muito já deveriam ter sido realizadas”, diz a CDU sobre o temporal de 20 de Fevereiro

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A CDU esteve no final da manhã de hoje na freguesia do Curral das Freitas em contacto com as populações para abordar o que ainda falta fazer 9 anos passados desde o 20 de Fevereiro. No Sítio da Achada, Alexandre Fernandes disse que “ainda há obras urgentes que há muito já deveriam ter sido realizadas, mas pelas quais as populações aguardam ansiosamente”.

“Desde o primeiro momento que a CDU tem sido a força que mais meios e verbas exigiu para a reconstrução das localidades afectadas pela catástrofe que se abateu sobre a Madeira. Em quase todas as localidades atingidas pela catástrofe, houve a inestimável perda de vidas humanas, avultados prejuízos materiais e o natural agravamento de algumas situações que já eram de risco”, afirmou.

Alexandre Fernandes referiu que “não é por falta de meios financeiros que as obras que ainda faltam fazer não foram realizadas e que “a Lei de Meios está em vigor e devidamente suportada do ponto de vista orçamental”, sendo que “muito está por fazer no Curral das Freiras no que toca ao processo de reconstrução e reabilitação local”.

“Apesar da normalização de algumas situações de perigo, as populações do Sítio da Achada desesperam pela regularização do ribeiro que transbordou no dia da intempérie, colocando pessoas e bens em perigo. O Governo Regional gastou recentemente 3,5 milhões de euros em obras a jusante do ribeiro da Achada, mas, a montante, o problema continua. Perguntamos nós, até quando?”, interrogou.

Na sua opinião, “os milhões de euros esbanjados na baía do Funchal, os milhões gastos nas fozes das ribeiras no centro do Funchal, estão a fazer falta onde mais se justificavam, nas escarpas dos lugares da tragédia, onde pouco foi realizado para proteger as populações”.

Para a CDU, importa que se concretize efectivamente o esforço de reconstrução nas localidades verdadeiramente atingidas.

“É obrigação do Governo Regional e da Câmara Municipal, garantir todos os meios necessários para restabelecer a normalidade e garantir o bem-estar e a qualidade de vida das populações afectadas. A CDU continuará a envidar todos os esforços para que estas situações, passados que são 9 anos, não sejam esquecidas, exigindo da parte das entidades competentes a sua urgente resolução”, rematou.