Madeira

Novo bispo promete ir ao encontro das pessoas

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É através da agência de comunicação oficial da Igreja Católica portuguesa, que o novo bispo do Funchal manifesta a intenção de não ficar fechado no Palácio Episcopal, mas ir ao encontro das pessoas.

Num texto publicado, nesta manhã, pela Agência Ecclesia, D. Nuno Brás afirma: “Não tenho intenções de ficar fechado na Casa Episcopal à espera que as pessoas venham ter comigo.”

Na notícia, é dito que o novo bispo do Funchal também se referiu à “relevância do turismo no Arquipélago da Madeira, o que significa ser uma ‘terra de acolhimento’ e disse que os turistas ‘são uma oportunidade de evangelização’.

“D. Nuno Brás considera importante propor roteiros relativos a temáticas religiosas a quem visita a Madeira, considerando que é sobretudo pelo encontro com os madeirenses que os turistas podem ter ‘um primeiro contacto com a pessoa de Jesus Cristo’”.

A Ecclesia avança que D. Nuno Brás tem recebido manifestações de interesse em dialogar consigo, por parte de movimentos laicais.

Na entrevista, que serve de bae ao texto da Ecclesia e que vai ser emitida no programa Ecclesia da Antena 1 e no programa 70×7, na RTP2, D. Nuno Brás afirma que “é essencialmente a necessidade de uma apresentação ao novo bispo. E, nesse sentido, quero dizer que podem contar comigo.”

“Não tenho agenda, ainda! A que tenho é a celebração de uma Eucaristia na Igreja de Nossa Senhora do Monte.”

A Ecclesia diz ainda que “o novo bispo do Funchal disse que deseja ir à Igreja do Monte “em peregrinação”, onde celebra uma Eucaristia no dia 18, segunda-feira, às 11h30, e anunciou também uma deslocação ao Porto Santo “nas primeiras semanas”.

Questionado sobre situações relativas a sacerdotes da Diocese do Funchal “mais ou menos polémicos”, D. Nuno Brás afirmou que “casos particulares não serão nunca tratados na comunicação social”.

“Qualquer comentário ao caso do padre A, B ou C, que fez isto e aquilo ou não fez isto nem aquilo, serão tratados entre mim e o sacerdote, nunca na praça pública”, sustentou.

“Existem casos mais ou menos polémicos, dentro do que são as normas do direito canónico, claro que existem”, constatou D. Nuno Brás

Na história recente da Diocese do Funchal, a presença em cargos políticos e a conduta pessoal de alguns sacerdotes tem originado casos que o novo bispo considera “sensíveis”.

O novo bispo do Funchal disse que não vai passar ao lado desses casos, mas procurar resolvê-los “naquilo que é a caridade pastoral, a vida eclesial, com toda a simplicidade, sem a pretensão de chegar e resolver tudo”.

D. Nuno Brás é o 33.º bispo de uma diocese com 500 anos de história, fundada em 1514 com a bula Pro excellenti præeminentia do Papa Leão X.”