“A política é, de facto, uma trampa quando não resolve o problema das pessoas e a falta de compromisso é o caminho mais fácil para o populismo”, diz Rui Barreto, no lançamento da campanha de comunicação para as eleições regionais de Setembro suportada no lema ‘O importante é fazer’, realizada esta manhã em São Martinho.

O líder do CDS defende que a política “tem de ter utilidade e tem de concretizar em propostas com benefícios para as pessoas”, destacou Barreto, num discurso focado na realização, na construção de ideias, na “política com utilidade” para as populações, por contraponto às promessas fáceis, aos anúncios inconsequentes e ao populismo que procura o voto fácil.

Acompanhado por dirigentes concelhios, autarcas e deputados, Barreto posou junto a um dos vários cartazes que marcam o início deste projecto de comunicação, na rotunda do GAG 2, em São Martinho. O líder centrista deu vários exemplos da forma como o CDS faz “política com utilidade”, quer nas autarquias onde lidera ou é oposição, quer no Parlamento.

“Foi assim que o CDS aprovou a legalização das casas ilegais, a extensão aos privados do apoio às mensalidades das creches, a redução substancial dos passes sociais, que entrará em vigor em Março, mas também o apoio na agricultura que irá valorizar e tornar prioritária a compra de produtos regionais para as escolas, hospitais e demais cantinas públicas”, salientou, referindo que é esta a forma que o CDS tem de “fazer política em benefício das pessoas, não cedendo ao bota-baixo”, prometendo não ceder ao populismo e valorizar a democracia com propostas destinadas às pessoas . “É por isso que o CDS quer renovar o compromisso com todos os madeirenses numa política com utilidade porque o mais importante na política é mesmo fazer”, destacou.