O PSD/M entende que “se o PS local não está interessado em ajudar a Região” senão “batia o pé a Lisboa e exigia o cumprimento integral dos direitos dos madeirenses e dos porto-santenses”.

“Na conclusão de uma reunião de comissão política do PS local, parte da liderança tricéfala veio acusar o Governo Regional de adiar a resolução dos problemas. A teoria é sempre a mesma: as coisas não funcionam porque o Governo não quer. A prática, contudo, é bem diferente daquilo que é apregoado, como todos os madeirenses começam a perceber”, diz numa nota de imprensa enviada à redacção, intitulada ‘Sobre o mundo cor-de-rosa’, assinada por Rui Abreu, secretário-geral do partido.

Quando “o PS vem falar do ferry”, o PSD/M questiona se “não é função do Estado assegurar a continuidade territorial dos seus cidadãos”. “O que fez então o Governo da República do PS sobre essa matéria? Nada. Mas se o ferry vai ser uma realidade, tal deve-se ao empenho do Governo do PSD e não dos socialistas de cá. Ou de lá”, acrescenta.

No seu entender, “se os madeirenses têm hoje acesso a um melhor modelo de subsídio de mobilidade aérea tal deve-se ao Governo Regional”. “Mas se o modelo não é perfeito, quem está a travar o processo de revisão desde Janeiro de 2016? Quem é que não tem interesse em melhorá-lo? O PS e a geringonça”, refere.

Além disso, afirma que “o PS e o primeiro-ministro assumiram, publicamente, o compromisso de financiar metade do novo hospital”, mas quem “não inscreveu esta verba no OE de 2018 foi “o PS e a geringonça”. “E podíamos continuar a dar exemplos, como o das receitas dos jogos sociais (17 milhões de euros sonegados aos madeirenses), da ADSE (que obriga os madeirenses a pagar duas vezes), da sobretaxa do IRS (que continua por devolver) ou das dívidas dos subsistemas de saúde (que crescem e não são pagas)”, acrescenta, em jeito de conclusão.