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Madeira DiG registou casa cheia em todos os dias de festival

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Fotos Micas Fernandes

Findada a 15.ª edição do Madeira Dig é tempo da organização fazer um balanço do festival que registou “casa cheia em todos os dias”. Os planos traçados foram alcançados e fica a promessa de voltar em Dezembro de 2019.

“Objectivos alcançados, expectativas excedidas e um enorme sentimento de satisfação e de dever cumprido: é desta forma que a organização do festival internacional de música electrónica e experimental Madeira DiG, a cargo da Agência de Promoção da Cultura Atlântica, classifica a edição de 2018 que ocorreu entre a Calheta e a Ponta do Sol entre os passados dias 30 de Novembro e 3 de Dezembro”, começa por referir a entidade organizadora, numa nota veiculada.

A comemorar a 15.º edição, o mais antigo festival do género a realizar-se em Portugal sem interrupções desde 2004 assinalou a data com uma exposição de fotografia alusiva a alguns dos momentos mais marcantes do certame ao longo de 14 edições, com a participação de diversos fotógrafos entre os quais Rui Camacho, Roland Owsnitzki, Dominique Steiner ou Miguel Jardim, entre outros, num total de oito fotógrafos sob cujo olhar ficaram registados diversos momentos memoráveis do festival que já contou no seu alinhamento com nomes como Ben Frost, The Necks, Rhys Chatham, Supersilent, Alva Noto, Tony Conrad, Peter Broderick, entre muitos outros que “ao longo de 15 anos têm trazido à Costa Oeste da Madeira a excelência do género a nível mundial”.

Já para 2019, a organização pretende editar uma obra editorial com este material, incluindo os registos de 2018 que estiveram a cargo da fotógrafa madeirense especializada em fotografia de espectáculo Micas Fernandes.

“O Madeira DiG foi um dos projectos contemplados no programa de apoio à programação e desenvolvimento de públicos, obtendo uma classificação de 86,1% e um financiamento de 40 mil euros. Para a organização, a atribuição deste apoio veio ajudar a colmatar o investimento realizado ao longo de 15 edições e é visto como um prémio que promove o incentivo para continuar com um projecto que é dos poucos com impacto no segmento do Turismo Cultural de características descentralizadas na Madeira, sendo que o festival, que já atingiu notoriedade a nível internacional, tem no público estrangeiro predominantemente oriundo de diversos países da Europa, cerca de 80% da sua audiência contribuindo para a disseminação da Ilha da Madeira como destino cultural e criativo. Por tudo isto, a organização promete que o Madeira DiG estará de volta, uma vez mais, no início de Dezembro de 2019”, menciona a Agência de Promoção de Cultura Atlântica.

Ainda de acordo com a organização, “a afluência do público registou casa cheia em todos os dias do festival – a programação da edição de 2018, arrojada e abrangente, pretende, além dos elevados padrões de qualidade e originalidade do alinhamento, poder chegar ao diálogo com cada um dos presentes no público através da convocação de diversos géneros dentro da electrónica e electro-acústica experimental”.