Madeira

PSD acusa PS de estar “desesperado” e não respeitar a “veracidade dos acontecimentos”

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O PSD-Madeira acusou hoje o PS-Madeira de estar “desesperado” e não respeitar a “dignidade humana” nem a “veracidade dos acontecimentos” em relação ao megaprocesso da Associação Industrial do Minho (AI Minho) que envolve a directora regional da Economia, Patrícia Dantas, acusada de um crime de fraude na obtenção de subsídios.

O Comunicado do partido social democrata sublinha que “estamos perante uma investigação que já envolve 126 arguidos e cuja inclusão do CEIM e da actual directora regional adjunta da Economia veio por mero arrastamento E acontece porque “o Centro de Empresas e Inovação da Madeira prestou serviços à Oficina da Inovação, que por sua vez está relacionada com a AI Minho”, não existindo “qualquer relacionamento entre o CEIM com a AI Minho, nem com os factos que constam da acusação”.

O PSD diz ainda que ninguém foi julgado ou condenado e, pela presunção da inocência que assiste a todos os cidadãos, Patrícia Dantas tem todo o direito de continuar a ter uma vida profissional enquanto decorrer o processo nos tribunais.

Por isso, o PSD “aconselha ao PS que aguarde o desenvolvimento do processo nos locais próprios e longe do sensacionalismo mediático que se pretende impor, repudiando assim a “tentativa oportunista de aproveitamento político do PS Madeira que, sempre a reboque do espaço mediático, julga as pessoas na praça pública, antecipando-se à justiça quando lhe convém, escondendo os seus telhados de vidro e remetendo-se ao silêncio sempre e quando directa ou indirectamente fica envolvido em situações semelhantes”

O comunicado do PSD termina com um exemplo de “contradição no discurso e na sede de justiça popular, quando noutros assuntos, o PS e os seus ‘independentes’ foram constituídos arguidos pelo Ministério Público”, relembrando que, nessa altura, “o PS local não pediu a demissão de autarcas do Funchal, argumentando que seriam os Tribunais a decidir. Agora, tomam uma posição totalmente contrária, mostrando que olham para a justiça conforme a cor partidária”.