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O Pai Natal, o coração

O ano teve mais um prémio de luxo para o Nosso Menino que leva a quinta bola de ouro

Ofenómeno Pai Natal decorrente da inocência das crianças, também faz parte do quotidiano dos adultos, nada, pouco ou muito inocentes, mas todos esperançados num futuro melhor, quando nos balanços de fim do ano, tornam mais consciente o que desejariam para o ano novo.

Seria qualquer coisa do género “Querido Pai Natal, antes que possas esconjurar o remetente desta carta por ser um adulto, apresento o motivo da mesma.” Os crentes poderão substituir o Pai Natal pelo Menino Jesus, na mesma expectativa de encontrar um qualquer ponto de recebimento das suas preces.

Os cidadãos genericamente, quando confrontados com a pergunta o que espera do ano novo dizem “espero ter saúde e que não falte o pão” ou que “o meu filho/ a minha filha encontre trabalho.” Desejos legítimos muito condicionados pela conjuntura e pelas dificuldades.

No caso dos funcionários públicos a aspiração das respetivas correções salariais, depois de tantos anos de “politica do congelado” onde a opção mais rápida foi operação de corte e costura nos salários, é evidente.

Os utentes do serviço público de saúde – nacional ou regional – desejarão acima de tudo, recuperar a sua saúde. Por muito pacientes que sejam, estarão seguramente esperançados numa alteração do estado de coisas, por forma a permitir “a resposta” dos serviços que julgam legitima para o seu problema. Oxalá que a gestão/administração permita o fornecimento atempado dos medicamentos, a possibilidade de realização de exames em tempo útil e sobretudo, o acesso a uma consulta, seja de medicina geral seja de especialidade.

A este propósito não posso deixar de referenciar a sorte do Salvador em ter encontrado – em tempo útil - um novo coração e sobretudo, o de ter tido uma equipa brilhante que realizou a intervenção com sucesso. Um motivo de orgulho para este país, tornado mediático também porque o paciente era uma figura pública. Não deixa de ser importante para a confiança a depositar nos profissionais de saúde que em Portugal (e a Madeira faz parte) fazem um trabalho de excelência.

O ano teve mais um prémio de luxo para o Nosso Menino que leva a quinta bola de ouro. Palavras para quê? O trabalho do craque teve mais um reconhecimento que abrilhanta a sua carreira.

Entre os licores e o bolo de mel ou o bolo rei e toda a azáfama própria das festividades do Natal e do final do ano, haverá sempre tempo, para o tempo em família, pois é isso que acima de tudo, garante a fonte de energia que precisamos ano após ano.

Porque esta é a última expressão de opinião no DN neste ano, desejo a todos sem exceção votos de Boas Festas e um Novo Ano com saúde e sucessos pessoais e profissionais!