O denominado alojamento local - que é definido na legislação como "as moradias, apartamentos e estabelecimentos de hospedagem que, dispondo de autorização de utilização, prestem serviços de alojamento temporário, mediante remuneração, mas não reúnam os requisitos para serem considerados empreendimentos turísticos” - atraiu mais hóspedes em Janeiro do que o turismo em espaço rural.

No primeiro mês do ano, e segundo revela a direcção regional de Estatística, foram registadas 7.282 dormidas neste tipo de alojamento, número bastante superior ao observado nos empreendimentos do turismo no espaço rural (2.089) que, mesmo assim regista um acréscimo de 4,5%.

Em Janeiro entraram 1.063 hóspedes nos alojamentos locais, 924 dos quais estrangeiros, que privilegiaram sobretudo apartamentos e outros estabelecimentos, pois a moradias turísticas perdem quase metade da clientela no espaço de um ano.

Por outro lado, nas 50 unidades de turismo rural que a Região tem entraram em Janeiro apenas 382 hóspedes, mais  16,1% do que no mesmo mês do ano anterior, 328 dos quais estrangeiros, o que equivale a dizer que apenas 11% da capacidade de alojamento foi ocupada. Os proveitos totais foram de 85 mil euros e os custos com pessoal de 30 mil.