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Estudantes de três escolas secundárias de Lisboa pedem simulacros de sismo

Foto Lusa
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As Associações de Estudantes das Escolas Secundárias Padre António Vieira, Rainha Dona Leonor e Don Pedro V entregaram na Assembleia Municipal de Lisboa (AML) uma petição na qual pedem a realização de simulacros relacionados com sismos.

A petição, apresentada conjuntamente pelos alunos das três escolas, pede a “operacionalização e atualização dos planos de emergência das escolas básicas e secundárias do concelho de Lisboa, com especial destaque para a necessidade de serem realizados simulacros para situações de emergência relacionadas com os sismos”.

Os alunos referem que, depois de se terem reunido “com variadíssimas associações de estudantes”, se deram conta que, “num vasto conjunto de escolas do concelho de Lisboa, não são feitos simulacros há, pelo menos, três anos”.

“Esta é uma situação que preocupa e inquieta os signatários, que pretendem evitar uma próxima calamidade através da prevenção”, elenca uma nota enviada à agência Lusa.

Desta forma, a petição que deu entrada na AML na segunda-feira “visa sensibilizar as entidades com poder governativo e a restante sociedade civil para um problema sério, que os estudantes de Lisboa encaram como sendo de resolução prioritária”.

“São já vários os especialistas que alertaram para o perigo eminente de um sismo com a intensidade do de 1755. Deste modo, é difícil entender como é possível no concelho de Lisboa não serem efetuados simulacros”, advogam os alunos, acrescentando que “acresce o facto de Lisboa ser uma cidade com risco sísmico real”.

Assim, na opinião dos estudantes do ensino secundário, existe a “necessidade de se acautelar o risco associado a este tipo de fenómenos”.

“Assim sendo, pedimos que esta situação seja imediatamente corrigida. Não é justificável a situação atualmente vivida, tanto a nível ético e moral, como no panorama legal onde é previsto a realização anual de simulacros”, salientam.

A petição deverá agora ser analisada pela AML, em sede de comissão, para depois o assunto ser apreciado pelos deputados municipais em plenário.